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UFSM. Lideranças grevistas não querem o final do 1° semestre. E “orientam a comunidade acadêmica”

O encontro, no Campus, que aprovou documento de “orientação à comunidade universitária”

Um documento que, pelo menos a este editor, pareceu algo arrogante foi aprovado na manhã passada por lideranças grevistas da UFSM reunidas no auditório Pércio Reis, no Campus. Do encontro também participaram diretores de Centro e coordenadores de curso e integrantes do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em número não divulgado pelos dirigentes do momento que paralisa a instituição há mais de dois meses.

No entanto, e o sítio afirma isso respeitosamente, como há mais de 80 cursos (e departamentos) na instituição, além de oito centros de Ensino, a foto que ilustra esta nota pode responder o tamanho da representatividade. E, atenção, não adianta ficarem brabos. O editor não está discutindo a justeza das reivindicações (inclusive as discutidas na reunião), apenas apontando o que é possível ver.

Quanto ao documento e o conteúdo, que basicamente rejeita a RESULUÇÃO do reitor Felipe Muller, que suspendeu a reunião do CEPE, semana passada, bem, aí cada um julgue da maneira que considerar adequada – ele está disponível lá no final, na íntegra.

Em relação especificamente ao encontro da manhã passada e suas resoluções, acompanhe o texto (e a foto) de Rafael Balbueno, da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. A seguir:

 “Segmentos em greve divulgam orientações à comunidade acadêmica

… O Comando Local de Greve (CLG) dos docentes voltou a se reunir com diretores de Centro, coordenadores de Curso, chefes de Departamento da UFSM e membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) na manhã desta segunda, 6, no auditório Pércio Reis, no CT. Na reunião, foi aprovado um documento com os princípios básicos para orientar a comunidade acadêmica na discussão sobre o término do primeiro semestre e o reinício do segundo. Além disso, o texto aborda também a resolução n.017/2012, publicada pela reitoria na última quinta, 2.

No documento publicado pela reitoria, a reunião do CEPE programada para a sexta, 3, foi cancelada, além de adiar o início o início do segundo semestre em uma semana. Também determinou que os chefes de Departamento, coordenadores de Curso e diretores de unidade analisem e manifestem-se, por meio de memorando entregue na Secretaria dos Conselhos, sobre alguns detalhes referentes ao calendário acadêmico. A data limite para o envio das manifestações é a quarta-feira, 8, às 18h.

O documento aprovado nesta segunda será divulgado a toda a comunidade acadêmica, com ênfase aos conselheiros do CEPE e do Conselho Universitário. Endossam esse documento, que é assinado pelo Fórum Unificado dos três segmentos (SEDUFSM, Assufsm e DCE), os participantes da reunião. A atividade contou com a presença de estudantes e técnico-administrativos em educação (TAEs).

Três eixos norteiam o documento aprovado na reunião desta segunda. O primeiro deles é a não homologação da resolução n.017/2012, que precisa ser referendada pelo CEPE. O segundo ponto é a exigência de que seja colocada para a apreciação do conselho o parecer…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

CONFIRA AQUI O DOCUMENTO DOS GREVISTAS

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2 Comentários

  1. Lógicamente que meu texto é provocativo, pois quem afirmar que fizeram falta ESTARÁ colocando em dúvida a qualidade do semestre que finaliza. E daí? A quem denunciar esta falta de qualidade? Não seria o caso de suspender?
    Ou fazem falta ou não fazem.

  2. Concordo com o editor. Muito arrogante, digo eu.
    Pergunto: com parte dos funcionário em greve, QUEM assegura que as aulas dadas, já finalizadas, tiveram a qualidade almejada? Isto quer dizer, que certos professores e funcionários NÂO fazem falta.
    Teriamos que ver quantos professores e funcionários, não em greve, “renderam” em aliunos. Periga e os não grevistas se mostram MAIS EFICIENTES, em numeros, que os grevistas, pois NÂO FAZEM FALTA. Em especial os FUNCIONÁRIOS.

    Façam esta reflexão. Pena que não temos acesso aos números.
    Tem aquele caso de empresa de calçado onde 10% dos funcionários fizeram greve. A produção aumentou em 5%. O dono demitiu os grevistas e incorporou aumentou de uns 15% nos que ficaram, salário dos que sairam e da produção. As vezes que se acha imprescindível não faz falta. Pensem nisto.

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