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UFSM. Para líderes grevistas, decisão do Conselho foi uma “grande vitória”. Mas “parcial”. Ou “meia vitória”

Lideranças grevistas acompanharam de perto reunião do CEPE, para pressionar conselheiros

De uma certa maneira, os líderes grevistas têm razão. Sim, se o que se pretendia era adiar o primeiro semestre letivo, isso foi obtido, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), na longa reunião desta sexta-feira, no campus. Mas, e as palavras dos dirigentes da Seção Sindical dos Docentes assim indicam, não foi exatamente o desejado.

Afinal, a Pós-Graduação e o Ensino a Distância já tem data para iniciar o segundo semestre. E mais: há a possibilidade, como o editor entendeu e publicou em nota anterior, logo abaixo, de os cursos (individualmente) pedirem o reinício das aulas, desde que em sua discussão interna entenderem que há condições para tanto. O que deverá ser referendado pelo CEPE.

Esse ponto último, é impressão do editor, não está ainda bastante avaliado (enfim, passam poucas horas da reunião do Conselho), mas é uma nítida possibilidade de divisão do movimento. Algo ainda a ser melhor analisado pelas lideranças – ousa supor este sítio.

De todo modo, como se percebe pelas palavras iniciais dos dirigentes, embora falem em “grande vitória”, a dizem “parcial” e, no entender de uma dirigente, “meia vitória”. Para saber, e inclusive confirmar (ou não) o que você leu acima, acompanhe o relato (com foto) de Fritz R. Nunes, da assessoria de imprensa da Sedufsm. A seguir:

 “Vitória dos grevistas: CEPE adia segundo semestre

…Uma vitória parcial, mas uma grande vitória. A definição foi do presidente da SEDUFSM, Rondon de Castro, após a decisão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFSM, que, por 31 votos contra 15, atendeu o pleito dos três segmentos em greve, encaminhado através de documentação ao Conselho, que era de adiamento no início do segundo semestre. O calendário só deverá ser retomado após a conclusão do primeiro, o que deverá ocorrer após o fim da greve.

A vitória só não foi completa porque os conselheiros aprovaram que para a pós-graduação e os cursos de ensino a distância, o calendário foi o sugerido pela Administração, que prevê retomada das aulas a partir de 20 de agosto, para os cursos que se manifestarem até 15 de agosto. O resultado dessa votação se deu sob os protestos dos estudantes, que se consideraram “atropelados” no momento em que ainda buscavam esclarecimentos sobre a proposta.

Para a professora Fabiane Costas, integrante do Comando Local de Greve dos docentes, e que esteve durante mais de 6 horas acompanhando a exaustiva sessão do CEPE, houve uma “meia-vitória”. Segundo ela, se de um lado houve sensibilidade de que seria impossível trabalhar com calendários paralelos, conforme havia sugerido a reitoria, por outro, procedeu-se a uma fragmentação dentro da universidade, separando em termos de calendário, de um lado a graduação e de outro a pós-graduação e os cursos de ensino a distância…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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