PARTIDOS. Mais que lançar Dilma, congresso do PT marca novo período. E sem Lula

É verdade que, para o público externo, mais amplo, o que de mais importante acontece em Brasília, neste sábado, no 4° Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, é o lançamento da candidatura da ministra Dilma Rousseff, à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Muito provavelmente, com a presença do próprio.

No entanto, é bastante possível que, para além do episódio eleitoral (mas também em função dele), o mais importante para os petistas seja discutir (e isso está sendo feito) o que será da sigla sem contar com um líder como Lula na Presidência.

O caminho aparente é tentar a retomada do próprio PT como elemento fundamental, mais até do que o próprio Presidente – seja ele Lula ou Dilma. Será, meeeesmo? Essas dúvidas, e outras questões, são abordadas em interessante reportagem publicada no sítio Congresso em Foco. O texto é de Renata Camargo, com foto de Ricardo Stuckert, da SCS/Pr. A seguir

“Depois da era Lula, partido aposta na era PT

O PT irá apostar na “demonização” da direita para eleger a ministra Dilma Rousseff para a Presidência da República. Apoiado nos altos índices de popularidade do presidente Lula, o partido quer retomar o seu papel de protagonista no debate entre esquerda e direita e polarizar as eleições de 2010 em um duelo entre PT e PSDB.

Segundo a executiva nacional do PT, os desafios do partido para 2010 são a vitória na eleição presidencial e o crescimento da legenda. Cansado de estar a reboque do presidente Lula que, com mais de 80% de popularidade, tem se posicionado acima do partido que o elegeu, o PT quer reconquistar a posição de legenda líder das esquerdas políticas no Brasil.

A tendência pode ser observada nos documentos divulgados pela Executiva Nacional petista para servir de base para os debates do 4º Congresso Nacional do PT, que acontece até amanhã (hoje, 20) no Centro de Convenções em Brasília. Nas propostas de resolução do partido, o PT deixa claro que quer retomar a “luta pela construção de hegemonia política”.

“A luta pela construção de hegemonia política para sustentação de nosso projeto é um dos desafios históricos do PT como um partido que tem como horizonte o socialismo democrático”, diz a executiva nacional no início do documento de 17 páginas. “O ano de 2010 pode significar prosseguimento, o caminho aberto por Lula, ou a volta ao modelo neoliberal”, afirma…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO ADICIONAL – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas pelo sítio Congresso em Foco.