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Camargo Correa. Caso está virando em nova chance para a mídia grandona mostrar qual é a dela

Aparentemente, o caso da empreiteira Camargo Correa, que teve diretores e secretárias presos (e já libertados) na semana passada, atinge todos os partidos políticos. Alguns mais que outros, também parece óbvio. Quer dizer, parece. A pretexto de atingir mais um (que por sinal também levou o seu, aparentemente) do que os demais, representantes da mídia grandona (e da que se acha) estão atropelando fatos, além de, de novo, manchar reputações profissionais.

 

Não, não é este (nem sempre) humilde repórter que fala isso, apenas. Trata-se do jornalista, com passagens por vários veículos da MG, e com quem nem sempre concordo, mas que respeito, Carlos Brickmann. Ele, que hoje é consultor (inclusive de grandes empresas) de comunicação, assina a seção “Circo da Notícia”, no sítio especializado Observatório da Imprensa. Confira um trecho do que ele escreve nesta semana. Ah, a foto é de Valter Campanato, da Agência Brasil. A seguir:

“Cadê a carne?

No meio das páginas e páginas de notícias sobre o caso Camargo Correa, alguns pecadilhos graves. O portal noticioso de um grande jornal na internet dizia, no título, que o PT poderia ser investigado por doações da empresa. E o texto não trazia qualquer informação nesse sentido.

Uma outra reportagem, esta em jornal impresso de circulação nacional, atribuía ao presidente Lula a iniciativa de sugerir à Camargo Corrêa que contratasse o advogado criminalista Márcio Thomaz Bastos  (foto) para defender seus diretores. Tudo bem, até poderia ter acontecido assim: Márcio Thomaz Bastos é velho amigo de Lula, goza de sua inteira confiança e foi seu ministro da Justiça. Mas, fora a frase que atribuía a Lula (ou “ao governo”, “ao Planalto”) a lembrança do nome de Bastos, não havia qualquer informação que confirmasse a indicação.

Ora, Márcio Thomaz Bastos é advogado conhecido, respeitado, com escritório em pleno funcionamento (e já era conhecido e respeitado muito antes de ser ministro da Justiça). Parece muito mais lógico imaginar que uma empresa de porte tenha decidido procurá-lo por seus méritos, que são muitos, sem precisar da indicação do presidente. Márcio, como o outro conceituadíssimo advogado criminalista que defende a Camargo Corrêa, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, é um nome lembrado sempre que alguém precisa de um profissional de primeiro nível. Ambos independem de indicação política. Basta-lhes o reconhecimento de sua capacidade profissional…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – Confira também, se desejar, também outras reportagens e artigos publicados no sítio especializado Observatório da Imprensa.

 

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