Nos últimos dois dias, informações em série têm sido publicadas, acerca do número de instituições federais de ensino superior que já teriam voltado integralmente ao trabalho – na prática tornando findo o confronto entre o governo e os docentes liderados pelo Andes – Sindicato Nacional.
Aqui para o sítio, independendo do que a mídia (sempre com base em informações igualmente confusas, ou no mínimo imprecisas, de fontes oficiais, seja do governo ou dos sindicalistas) tradicional registra, há duas convicções: a UFSM está parcialmente parada. Pelo menos a pós-graduação e a educação a distância já retomaram as atividades. Isso sem falar nas aulas extraoficiais que também acontecem em vários cursos, com docentes e alunos buscando ganhar tempo.
A outra é que nesta SEXTA (e não mais quinta, como estava previsto) acontece uma assembleia com todo o jeito de definitiva: se radicaliza de vez (se isso é possível) e se mantém o movimento indefinidamente, ou as aulas recomeçam segunda-feira, como o aponta o “indicativo” aprovado no último encontro da categoria.
Mas, e os números nacionais? Bueno, citando fontes do governo e do sindicato, O Estado de São Paulo produziu um material a respeito. Dá para confiar? Sabe-se lá. Mas ler é interessante, pode apostar. A reportagem é de Davi Lira. Confira:
“Paralisação termina em 33 federais…
… O número de universidades federais que decidiram encerrar a greve dos professores, completamente ou em alguns câmpus, já chega a 33, segundo o Ministério da Educação (MEC). O número representa mais da metade das 59 instituições espalhadas pelo País.
Apenas na última semana, nove universidades resolveram pôr fim à paralisação iniciada em maio, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a entidade de maior representação da categoria.
Mesmo assim, no comunicado divulgado ontem, a entidade manteve a indicação de manutenção da greve, após centralizar as informações das assembleias dos sindicatos de docentes das 51 instituições filiadas.
A nota aponta que pelo menos 12 universidades optaram pela manutenção da greve sem pretensão de saída unificada, em assembleias realizadas na última semana. São elas: as universidades federais do Amazonas, do Pará, do Piauí, da Paraíba, de Alagoas, do Tocantins, de Mato Grosso, de Viçosa, de Ouro Preto, do Paraná, de Pelotas e Federal Rural do Rio de Janeiro,
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), a manutenção da greve foi aceita com uma pequena diferença de votos. “A gente fez uma assembleia com 460 professores e a continuidade da greve foi decidida por uma margem de 15 votos”, afirma o presidente da…”
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