Este editor buscou, buscou, buscou… e não encontrou, no final de semana, informações oficiais atualizadas da greve docente. E procurou exatamente nos sítios das entidades que patrocinam o movimento dos professores das universidades federais. Tanto na página do Andes, o sindicato nacional; quando na da Sedufsm, o braço local da entidade maior dos docentes, nadica de nada. Isso desde a sexta-feira, dia 31.
Não há a menor notícia sobre o número de instituições ainda em greve. Os sindicatos, aparentemente, tiraram folga no final de semana – a depender de seus espaços na internet. No caso do ANDES, das últimas notícias disponíveis, apenas uma fala em greve. E de uma instituição estadual, no Rio de Janeiro.
A SEDUFSM está melhor – inclusive porque seus profissionais da área, com certeza, são mais dedicados. A página tem cinco notícias. Não, não é culpa deles. Afinal, não “fabricam” notícias. O problema é que os líderes não têm, imagina-se, algo novo a dizer. Ah, em Santa Maria haverá assembleia nesta terça. Para avaliar o resultado do encontro da última quinta, quando se definiu o “indicativo do fim da greve”. Que talvez tenha já acabado no Brasil inteiro. Mas ninguém avisou.
Então, se os sindicalistas não falam, quem se manifesta é o governo. Para falar… Bem, confira você mesmo a reportagem de Flávio Foreque, na versão online da Folha de São Paulo, e publicada no sábado, dia 1°. A seguir:
“Para ministério, professores em greve querem confronto
A continuidade da greve dos professores das universidades federais tem como único objetivo a “necessidade de marcar posição contra o governo”. A avaliação é do secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.
Ele ressalta que o governo já encaminhou ao Legislativo o reajuste dado à categoria e que está encerrado o prazo de negociação com os servidores públicos federais.
“Não existe nenhuma razão (…) que justifique a continuidade desse movimento. Qual é a motivação que o sindicato tem? Eu só consigo perceber querer algum confronto”, afirmou Amaro em entrevista à Folha.
A greve dos docentes completa hoje (sábado) 107 dias e ainda não há prazo definido para o fim do movimento. Das 59 universidades, a estimativa é que 50 ainda estejam paradas…”
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Esperava-se um comunicando com avaliação do Comando Nacional de Greve (CNG ANDES), que aconteceu no final de semana. Hoje será divulgado.
Atenciosamente.
Fritz Nunes
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM