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EXCLUSIVO. Conversa informal reúne, por hora e meia, cabeças coroadas do PT e do PP. Hein?!

O FATO:

 

O primeiro a pensar na possibilidade de um encontro entre as partes foi o vereador do PT, Luiz Carlos Fort. A idéia foi aceita por Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta e levada adiante. Resultado: ontem, domingo, entre 8 e pouco e 9 e muito da noite, se reuniram na residência da militante do Partido Progressista, Sandra Rebelatto, além da própria, Valdeci e Pimenta, também o presidente municipal do PP, Marcelo Dalla Corte e o vereador Sérgio Cechin. Igualmente testemunhou o conversê o dirigente do PT, Sidinei Cardoso. Segundo me foi possível apurar, outros dois personagens chegaram a ser contatados mas não puderam comparecer: os progressistas João Flávio Bissacotti e José Farret.

 

Sempre segundo um dos que participaram da conversa, regada a muita água, a proposta não era tratar do episódio eleitoral de 5 de outubro, menos ainda sugerir qualquer coisa que significasse adesão, acordo ou qualquer coisa parecida. O objetivo “único” era “identificar temas de interesse comum, capazes de ajudar o desenvolvimento de Santa Maria”.

 

Qual o ponto de ligação política entre PP e PT em Santa Maria? As obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem a quase totalidade das verbas oriundas do Ministério das Cidades. Quem é o ministro? Márcio Fortes, do Partido Progressista. Por isso, inclusive, o PAC plenamente realizado é um dos quatro itens listados pelos participantes da conversa.

 

Os outros três, e que também contam com a concordância mútua sobre a importância de defendê-los são a Casa de Saúde, a conclusão da BR 158 e a pavimentação asfáltica da chamada estrada de Santa Flora – que liga a BR 392 àquele distrito.

 

De acordo com o participante com o qual falei, a troca de idéias aconteceu em “altíssimo nível” e que pode balizar, pelo menos, uma relação mais que civilizada entre os dois partidos dos mais importantes do município. Ah, e não foi marcada qualquer outra reunião, não significando que ela não possa se repetir.

 

LIVRE INTERPRETAÇÃO CLAUDEMIRIANA: é perfeitamente possível admitir, conhecendo os que estiveram na residência de Sandra Rebelatto, que a conversa tenha acontecido de fato para tratar de temas do interesse mútuo, “concernentes ao desenvolvimento de Santa Maria”.

 

Daí, porém, afirmar que não há qualquer ilação político-eleitoral é um pouquinho demais. Não se quer dizer, aqui, que o PT e o PP vão se coligar em outubro, dinamitando o frentão oposicionista que será liderado pelo peemedebista Cezar Schirmer. Isso não, por óbvio. Mas é possível falar, sim, que no mínimo o debate será em altíssimo nível. E que há, claro, interesses comuns entre PP e PT, e o PAC, via Márcio Fortes, é certamente o maior deles.

 

O QUE VAI ACONTECER A PARTIR DE AGORA? Nada. Ou muita coisa. Impossível prever. Exceto que, cá entre nós, haverá gente pra lá de desconfiada com essa história de PP e PT conversarem. Afinal, isso, se já aconteceu antes, ninguém soube.

 

 

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