Radiografia. Quanto ganha o santa-mariense. E a relação entre o troco e o nível de instrução
Você sabia que os homens que vivem em Santa Maria e têm curso superior recebem, em média, 80% mais do que as mulheres com o mesmo nível de escolaridade? E que no centro da cidade está o maior percentual de pessoas com ensino superior, alcançando 63,15%? E mais, que a vila Maringá, na zona sul, tem a menor média salarial de Santa Maria e que lá não há um só cidadão com diploma universitário?
Essas e outras informações, todas da maior relevância, constam do trabalho de encerramento do curso de economia, pela Unifra, do futuro bacharel Mateus Sangoi Frozza. A monografia, cujo resultado transcende à própria vida acadêmica, na medida que encerra uma série de conclusões capazes de permitir a formulação, inclusive, de políticas públicas mais consistentes, é tema de uma reportagem de Matheus Miorim Beust, que o jornal Diário de Santa Maria está publicando em sua edição de hoje.
Frozza, para realizar sua dissertação, se utilizou de dados, entre outros, do Núcleo Econômico de Pesquisa e Extensão da Unifra, coordenado pelo professor José Maria Pereira. O resultado final é, convenhamos, nada menos de fantástico, pelo que pode oferecer de contribuição à sociedade. Inclusive para que saibamos, afinal, qual a efetiva renda dos santa-marienses e onde ela se encontra.
Mas isso é apenas o começo, e talvez nem seja o mais importante. Trata-se, talvez, da minha impressão inicial, aliás positiva. Quem sabe você lê a reportagem de Beust e tira a tua própria conclusão? Que tal? Acompanhe:
Uma radiografia da renda em Santa Maria
Estudo inédito feito por futuro economista da Unifra revela a remuneração e a escolaridade dos trabalhadores da cidade
Trabalhadores santa-marienses que têm Ensino Superior completo ganham quatro vezes mais que empregados que concluíram só o Ensino Médio. Em Santa Maria, os homens faturam mais que as mulheres, independentemente da escolaridade, e os funcionários federais são os que recebem os salários mais gordos na cidade – cerca de R$ 4,5 mil por mês, em média (veja quadro).
As informações fazem parte de um estudo inédito feito pelo formando do curso de Economia do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Mateus Sangoi Frozza, 23 anos. Bolsista do Núcleo Econômico de Pesquisa e Extensão (Nepe), Frozza defendeu sua monografia no início deste mês.
Para elaborar a radiografia completa da renda dos trabalhadores, Frozza entrou de cabeça no assunto. Desde o início do ano, ele revirou os arquivos do Nepe para explorar os dados que foram coletados pelo núcleo em 2004 e 2005.
Nesses dois anos, Frozza e outros integrantes do Nepe entrevistaram mais de 300 famílias de 18 bairros para levantar renda, escolaridade e gastos, entre outras informações. O trabalho ajudou a criar o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), que começou a ser feito em junho.
A pesquisa mostra características salariais e escolares dos moradores dos diferentes bairros analisados (veja quadro). Pelo estudo de Frozza, os entrevistados que moram no Patronato são os que recebem a melhor remuneração – 12 salários mínimos (R$ 4,2 mil), em média.
No Centro, está a maior porcentagem de pessoas com o Ensino Superior completo: 63,15%. Já na Vila Maringá, foi constatada a menor média salarial (3,33 salários mínimos, ou R$ 1.165,50). Na mesma vila, nenhum dos entrevistados tinha diploma universitário.
O levantamento serviu para reforçar a idéia de uma conhecida teoria da economia, a do Capital Humano. Ela sustenta que pessoas com mais escolaridade têm mais chances de conseguir empregos com melhores salários.
Outros fatos marcantes no mercado de trabalho de Santa Maria, conforme o estudo, são as diferenças de salários pagos por sexo e entre funcionários municipais e federais. De acordo com a pesquisa,..
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/.
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