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BLINDADOS. KMW anuncia manutenção a partir de 2013. E indústria para atender Brasil e Chile em 2015

Placa para o lançamento da pedra fundamental da obra que estará concluída em três anos

O projeto da Krauss-Maffei Wegman (KMW) para Santa Maria (e o Brasil e, de uma certa maneira, a América Latina) tem duas fases. A primeira, que já começou com as obras em execução, se completa em abril de 2013. A partir de então, a superempresa alemã de armamentos começa a fazer a manutenção dos blindados Leopard, adquiridos pelo Exército Brasileiro.

A segunda fase se conclui em 2015. Então, para atender Brasil e Chile, e que poderá redundar em pelo menos 500 empregos para trabalhadores altamente especializados, começará a indústria propriamente dita.

Quem anunciou tudo isso foram dirigentes da KMW que estiveram na boca do monte na manhã passada, para o lançamento da pedra fundamental da construção dos primeiros pavilhões em uma área de 31 mil m2 que, no futuro, abrigará toda a infraestrutura industrial.

Detalhes do que aconteceu nesta terça, inclusive o detalhamento dos planos, pelos alemães, você tem no material produzido e distribuído pela Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura. A reportagem é de Fabrício Minussi, com foto de João Alves. Confira:

KMW lança pedra fundamental e divulga plano de expansão e investimentos em SM até 2015

O futuro Centro de Desenvolvimento, Fabricação e Manutenção de Blindados da Krauss-Maffei Wegman (KMW), em construção da BR 287, em Santa Maria, inicia sua operação no final de abril de 2013. Os planos da gigante alemã fabricante dos blindados Leopard foram detalhados na manhã desta terça-feira (2), no primeiro pavilhão já erguido pelos investidores, que ocupam um terreno de 160 mil m², distante 3,5 quilômetros da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra).

O ato, iniciado pontualmente às 10h, foi prestigiado pela direção da KMW no Brasil, autoridades civis e militares, de instituições de ensino, representantes do alto comando do Exército Brasileiro (EB) e convidados. O CEO da KMW, Frank Haun, não pode estar presente à cerimônia, devido a compromissos em outro país. Coube ao representante legal da KMW no Brasil, Sönke Böge, transmitir o recado de Frank Haun aos presentes no ato.

 “Estamos nessa cerimônia formalizando a presença e os investimentos da KMW em Brasil. Encontramos em Santa Maria o lugar e as condições ideais para instalarmos a nossa unidade, que atenderá aos mercados brasileiro e chileno, inicialmente, expandindo as operações para o restante da América do Sul, onde os contatos estão acelerados e adiantados. Aqui está o nosso cliente, o Exército Brasileiro, que na pessoa do General Sérgio Etchegoyen, sempre nos apoiou e nos permitiu avançarmos em nosso projeto. Por outro lado, a…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Essa a visão das instalações da KMW na cidade, quando todo o projeto terá sido executado

 

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4 Comentários

  1. parabens ao povo de santa maria e aos dirigentes municipais por esta conquista. falei aos meus ex colegar oficiais do exercito e não acreditaram. agora está aí! sou do Itaqui mas torço por voces de santa maria. parabens!

  2. Como estive envolvido diretamente com o case KMW, desde sua gênese, há exatos dois anos, gostaria de dizer que o ato de ontem foi uma resposta definitiva àqueles que afirmavam que era apenas uma oficina, sem expressão.Ou que estávamos vendendo sonhos. Acredito que na verdade os parabéns devem ser dados a SANTA MARIA, a cidade é que ganhou com a KMW. Nós da administração municipal, por meio dos seus gestores, apenas cumprimos com nosso papel de articuladores e gestores das políticas públicas, buscando atrair empreendimentos que possam efetivamente contribuir para mudar definitivamente a matriz produtiva da cidade e região, alavancando o progresso econômico e o desenvolvimento social, de forma continuada e sustentável. Essa é a função para a qual fomos eleitos ou escolhidos para uma função pública. E o prefeito Cézar Schirmer tem sido o grande condutor deste trabalho, com sua visão global, refletindo a postura que deve ter um verdadeiro estadista.Da mesma forma que a KMW, teremos nos próximos momentos o novo shopping, a Ecotires, e inúmeras outras empresas, locais e de outras regiões, instalando-se de forma indelével e definitiva em nossa cidade. Como bem frisou o Valdo acima, a cápsula do tempo é sintomática, pois nos mostra claramente um horizonte de 50 anos e não de apenas 5 anos. Só o que nos entristece muitas vezes é a postura de muitos, que na ânsia de interesses pessoais ou partidários, procuram denegrir ou mesmo prejudicar ações que poderiam mudar nossa cidade. Chegou a ter “empreendedor” (permitam-me usar aspas) que nos acusou de estarmos trazendo para a cidade a “indústria da morte”! Quero acreditar que a KMW possa ser este momento de mudança, de pensamentos, de paradigmas, de idéias pequenas. Santa maria é maior que tudo isso, senhores. Por favor leiam a carta do sr, Frank Haun, onde ele explica porque a KMW veio para Santa Maria, e enrtenderão porque a administração Schirmer e Farret não pode ser comparada com aventureiros, malucos, inconsequentes e mal intencionados como são muitos dos que almejam o poder nesta cidade. Ou vamos para o futuro, ou retrocedemos para a Idade Média.

  3. E sem falar no detalhe: A “cápsula do tempo” lacrada e que faz parte da pedra fundamental tem abertura programada para daqui 50 anos. Não são 5 nem 10 nem 20 mas 50 anos. Isso é pensar em futuro, desenvolvimento. Ja começo a rogar: PAPAI do CÉU, me permitas que eu esteja aqui neste dia para comemorar!

  4. DIRETO NA VEIA!!!!
    A administração de Cezar Schirmer literalmente atirou com munição pesada mesmo!!! Disparou com blindados!!! Nada mais do que KMW, importante industria de blindados alemã, que a principio vai atuar com manutenção (oficina) e posterior como montadora de blindados gerando em 5 anos 500 empregos. AÇÃO POSITIVISSIMA da adm Schirmer e Farret. Já aquela industria de vagões de Valdeci Oliveira da adm Tetista infelizmente não passou de uma “pequena oficina”, e das prometidas 400 vagas funcionais, no pleito de 2004, gerou 40 vagas apenas. OBS: pequena oficina em relação a diminuta de vagas comparada à proposta inicial.

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