O editor reconhece: não lembra quem foi o autor da frase entre aspas, que abre o título desta nota. Só sabe que é ianque e que explica porque os seus conterrâneos votariam em tal ou qual candidato a Presidente da República. O leitor está convidado a desfazer essa pequena burrice claudemiriana, dizendo quem é o autor da expressão “é economia, estúpido”.
Agora, o que interessa. Sempre que perguntam por que Dilma deu uma sova de votos em Serra, em 2010, e tende a fazer o mesmo em 2014 – não importa quem seja o candidato da oposição -, o editor diz: a maioria dos brasileiros está feliz. E teme qualquer mudança. Logo, não muda. E, enquanto a fizerem feliz, essa maioria votará com o governo.
O que tem de ideológico isso? O fato de os governos petistas, desde Lula, mudarem o viés. Não mais a elite, apenas. Mas tambééém a elite – integrando um número maior de brasileiros até então mais pobres ao mercado.
É simples. Bem, deveria ser. Tucanos em particular e oposicionistas em geral dizem que tudo começou com Fernando Henrique Cardoso. É. Pode ser. Talvez seja. Mas ele não teve peito de mudar o foco para os mais pobres. Lula teve. Ponto.
Ah, vale o mesmo raciocínio para Santa Maria. Petistas perguntaram: como? Ora, simples, não adianta dizer ao cidadão que o dinheiro “é federal”, ou “deixado pelo Valdeci”. O que importa é que Cezar Schirmer fez e deixou as pessoas felizes. E elas retribuíram, votando nele.
Mas, a que troco esse trololó todo? Confira a reportagem Circe Bonatelli, originalmente publicada na versão online d’O Estado de São Paulo. Depois, olhe para a tua cidade. Veja quantos prédios (ou conjuntos residenciais) foram ou estão sendo construídos. E quem conseguiu comprar os apartamentos (ou casas) e neles moram ou alugam. Provavelmente, então, entenderá. Bem. É o que pensa este editor. Acompanhe o texto, a seguir:
“Caixa chega a R$ 80,2 bi em crédito habitacional e atinge total de 2011
A Caixa Econômica Federal alcançou nesta semana o volume de R$ 80,2 bilhões em financiamentos imobiliários, montante que já equivale aos empréstimos realizados em todo o ano passado.
De acordo com dados levantados pelo banco, o crédito imobiliário entre 1º de janeiro e 23 de outubro de 2012 já superou em 36,2% o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram emprestados R$ 58,8 bilhões.
A expectativa da Caixa para o final de 2012 é de atingir a marca recorde de R$ 100 bilhões de empréstimos para a casa própria. Segundo o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, o crescimento nos empréstimos imobiliários pode…”
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NOTA DO SÍTIO: o editor não se conformou com a própria burrice. E, depois de já ter programado a nota, fez uma pesquisa. Acompanhe a origem da expressão “É a economia, estúpido!”:
“…Isso é um slogan político. Foi criado por James Carville, o principal estrategista da campanha presidencial de Bill Clinton em 1992. Procurava focar o eleitorado naquilo que os democratas achavam ser o principal problema com que os EUA se defrontavam na época, e pelo qual a administração de George Bush – o pai! – deveria ser responsabilizada: a economia. Dinheiro no bolso do povo! De fato, em março de 1991, dias após a invasão no Iraque, a popularidade do presidente Bush alcançava 90%; já em agosto de 1992, à beira da eleição presidencial, 64% dos norteamericanos reprovavam o desempenho do governo Bush na economia. Como todos sabem, em 1993 Clinton tomaria posse como o 42o presidente dos Estados Unidos da América…”
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