E AGORA?! Pleito de 2014 entra na ordem do dia. E pode haver consequência, já, para Santa Maria. Qual?
Está completo o mapa eleitoral do Rio Grande do Sul, com a vitória do PSDB em Pelotas, neste domingo, em segundo turno. E, como é da natureza da política e dos políticos, já se está pensando, seriamente, em 2014. A campanha, pode apostar, já começou.
Mas, de que forma? Ora, tratando dos alinhamentos possíveis e até da tentativa de algumas alianças improváveis. É assim que funciona. E não é ruim, necessariamente, desde que, sobretudo os que detêm o poder executivo, não desleixem na gestão. Aliás, se fizerem isso, o risco de derrota futura é iminente.
Mas, e onde entra Santa Maria nessa história? De pronto: nas articulações inevitáveis (algumas até já iniciadas) do governador Tarso Genro, que, como titular do Palácio Piratini, naturalmente é quem dá a partida ao jogo. Aliás, um artigo escrito por ele, no início de setembro e em plena campanha, dá a medida do que pretende, para 2014 e até mais adiante.
Abrir parêntese. Confira esse parágrafo do texto: “…O nosso dever, agora, é compreender que se abre um novo cenário na luta política do Brasil e que devemos compor uma força política orgânica e plural, que amarre fortemente as convicções da esquerda democrática e socialista com os ideais progressistas da centro-esquerda e do centro-democrático…” (a íntegra, AQUI). Fechar parêntese.
É facilmente perceptível a intenção estratégica de Tarso. Quer ampliar a aliança petista. Não apenas depooois de eleito, como aconteceu em 2010, com a incorporação do apoio do PDT, que tem cargos no governo. Quer antes. E o pedetismo é o primeiro da fila.
Como fazer isso, se a sigla do falecido Dr Leonel – que venceu, e bem, e acompanhado do PMDB, as eleições em Caxias do Sul e Porto Alegre? – já está vitaminada por três pastas de Estado? Ora, com mais secretarias e o lugar de vice, na chapa majoritaria de 2014. Vai conseguir? Ninguém sabe. Nem no PDT, dividido entre os que querem, os que não querem e os que não querem meeeesmo.
Mas vai tentar. É onde entra a boca do monte. O editor é capaz de apostar uma dúzia de garrafas de água mineral como, mais que ninguém, Fabiano Pereira torceu pela vitória de Fernando Marroni, em Pelotas. Não deu. Venceu o tucano Eduardo Leite. E, assim, o santa-mariense, como terceiro suplente, perde a chance de assumir como deputado federal, no lugar de Marroni. Os outros dois já estão lá, em lugar de Maria do Rosário e Pepe Vargas, ministros de Dilma.
E o diabo é que justamente a secretaria de Fabiano, a de Justiça e de Direitos Humanos, está sendo colocada como moeda de troca política, na mudança mais que provável do secretariado, em 2013. Exatamente para ampliar o número de aliados ou garantir a fidelidade dos atuais.
É o jogo de Tarso. Mas que pode significar perda para Santa Maria. E para Fabiano. A conferir.
EM TEMPO: outros partidos, especialmente o PMDB e o PP, também têm planos específicos para 2014. E já os estão colocando em prática. Sobre eles, ainda que, no plano estadual, não se projete interferência maior em Santa Maria, o sítio também fará sua avaliação –Pode aguardar.
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