Santa Maria. Polícia promete “cercar” o crime

Não chega a ser, assim, uma São Paaaulo. Não, longe disso. Mas também é verdadeiro dizer que o santa-mariense se sente inseguro. Especialmente o cidadão que é proprietário de algum estabelecimento comercial.

A imprensa está cheia de registro de assaltos e roubos que, nos últimos dois meses sobretudo, têm acometido muitas empresas locais. Apenas para exemplificar: lotéricas e farmácias são alvos considerados prioritários para a bandidagem da Boca do Monte. E os casos têm se sucedido de uma maneira, mais que preocupante, aterrorizante para quem vive desse tipo de comércio ou prestação de serviço.

Essa teria sido a motivação para um encontro de delegados havido na manhã desta terça-feira, na Delegacia Regional de Polícia. Os agentes, segundo relato da repórter Elisete Tonetto, na edição desta quarta-feira, no jornal A Razão, declararam “guerra aos foras-da-lei”. Mas, o que significaria isso, objetivamente?

Leia a reportagem e tire a tua própria conclusão:

Cerco total ao crime
Delegados de polícia planejam ações para diminuir criminalidade em Santa Maria

O aumento significativo de assaltos e roubos a estabelecimentos comerciais nos últimos dois meses levou a Polícia Civil a agir com mais rigor e apertar o cerco contra a ação dos criminosos.

Medidas de combate aos delitos e de tolerância zero aos “fora da lei” na cidade foram definidas ontem pela manhã, durante reunião, que contou com a presença dos delegados das delegacias distritais de polícia e de delegacias especializadas de Santa Maria, como a de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O encontro aconteceu na sede da Delegacia Regional de Polícia Civil, na Alberto Pasqualini.

“Grande parte dos crimes já foram elucidados, prova disso é a cadeia cheia. Uma medida forte é com relação aos mandados de busca e apreensão. O rigor também será aplicado às prisões preventivas e temporárias. Incentivar as pessoas à denúncia é outra questão que pretendemos levar adiante”, destaca o Delegado Regional de Polícia, Moacir Pelegrini. Além da criação de um serviço especial, à noite, de apoio ao trabalho já desenvolvido durante o dia pelos policiais.

A maior incidência de delitos, nos últimos meses, foram registradas pelas delegacias policiais dos primeiros e terceiros distritos, onde se concentra o maior número de empresas da cidade. Os “alvos” preferidos têm sido empresas, lojas comerciais, lotéricas, bancos e farmácias.

Mas independentemente das ações da Polícia Civil, Pelegrini, considera importante o emprego de estratégias de proteção ao patrimônio por parte dos donos de estabelecimentos. “Cães e alarmes, por exemplo, são armas importantes que contribuem para dificultar ação de assaltantes e quadrilhas e, no caso das…

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