O FUTURO. Tamanho da derrota expõe preocupação com o PSDB/SM e, especialmente, Jorge Pozzobom
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Jorge Pozzobom acreditava, sinceramente, que poderia vencer a eleição, derrotando Cezar Schirmer e o PT. Os tucanos locais, graduados ou não, em sua maioria alinhados com o deputado estadual, também compraram a ideia. Perderam. É do jogo político. Mas…
Mas o tamanho da derrota, este sim, foi absolutamente inesperado, pela avaliação possível com quem convive com o PSDB e, inclusive, por adversários. Afinal, chegar em terceiro lugar, e com a quantidade de votos obtida, esta ninguém esperava, no ninho tucano.
É por isso, pelo menos nos momentos imediatamente seguintes ao pleito, que a preocupação franzia a testa de muita gente – não obstante as manifestações públicas. Afinal, que efeito terá o resultado no futuro da sigla em Santa Maria, de uma forma geral, e no do parlamentar tucano, de uma maneira muito particular.
Também é verdade que são eleições diferentes, beeem diferentes, mas não faltou quem lembrasse – e é natural que assim seja – que, em 2010, candidato à Assembleia Legislativa, Pozzobom obteve 25.095 votos em Santa Maria. Agora, na disputa majoritaria à Prefeitura, alcançou apenas mil e poucos mais. Ou, para ser preciso, 26.202. Isso determinará o que, para a próxima eleição estadual? É uma discussão, por certo.
No entanto, também todos concordam que o partido pode comemorar a duplicação da presença tucana na Câmara de Vereadores. Mas, como se comportarão esses parlamentares na oposição – o que não ocorreu nesses quarto anos? São questões a atormentar muita gente, e que darão, igualmente, uma medida do que se pode esperar, ou não, do PSDB no futuro próximo ou nem tanto.
OBSERVAÇÃO: a foto é de Juliano Mendes
Pozzobom paga por sua prepotência, por achar que o centro do mundo é seu umbigo, por um partido decadente, por não ter respeito, por participar das acções do governo Schirmer e depois cuspir no prato que comeu, por fazer uma campanha ao estilo “Lulinha paz e amor”, tentando de toda maneira conter sua raiva natural. Foi uma boa surra e que tomara sirva de alguma coisa para este tal que se diz “Bom”. Como diz o ditado, o Pozzobom achou que sabia tudo, mas a vida mudou as perguntas e ele levou um belo tombo. Me deu curiosidade de ver o semblante do deputado ao ver que ficou em terceiro lugar, perdendo para a candidata Helen (PT). O Bom teve que “engolir”, parafraseando o Zagalo.
O fiasco nas urnas do PSDB, não foi propriamente do PSDB, foi de uma ala que se achava acima do bem e do mal, que tudo podia, que não tinha limites, nem respeito. Digo BEM FEITO! Viva o Dep Marquezan!
Acho que o Gabiru se referiu ao candidato da Yeda (Cruzes!) em Porto Alegre, onde até o próprio presidente do partido tucano foi contra a candidatura.
Só que aqui em Santa Maria o ex-Bom também foi candidato dela. Não fosse a quantia de dinheiro gasta na campanha, também aqui o fiasco seria maior.
Só para constar, Yeda Crusius (de triste lembrança) não conseguiu eleger a sua filha, Tarsila Crusius, candidata a vereadora na Capital. Deve significar algo…
O Editor colocou a bancada futura do PSDB na oposição. Será mesmo?
O PSDB no RS foi um desastre, veja o candidato da Yeda, isso se deve ao novo jeito de governar que ela implementou no Estado.