Até a mídia tradicional não levou a sério. Até porque, se levasse, ela é que (ainda mais) não seria levada a sério. Mas, como curiosidade, trata-se de matéria bastante interessante esta, cavada pelo muito bom sítio especializado Congresso em Foco.
Há menos de dois anos no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff já foi alvo de nada menos cinco pedidos de impeachment – requeridos por cidadãos comuns e com teses, algumas delas, digamos, bizarras. Um deles, de um sujeito (Alexandre Ferraz de Moraes é o nome do moço) que jura que Dilma mostrou uma foto dele pelado á apresentadora Luciana Gimenez, da Rede TV.
Pode apostar, vale a pena conferir a reportagem assinada por Fábio Góis. Ela traz esses e outros detalhes acerca dos pedidos, todos devidamente engavetados. A seguir:
“Dilma enfrenta inusitados pedidos de impeachment
Por maiores que sejam seus índices de popularidade, a presidenta Dilma Rousseff não é uma unanimidade. E a raiva que alguns eleitores têm dela pode chegar ao cúmulo de querer vê-la fora da Presidência. Em toda a história do Brasil, apenas um presidente da República perdeu o mandato em um processo de impeachment – Fernando Collor de Mello, em 1992. Contra ele, uma CPI no Congresso encontrou fortes indícios de corrupção e houve grande apoio da sociedade civil ao processo.
Ainda que contra Dilma não haja nada disso, não significa que ela tenha sido poupada de iniciativas de apeá-la do poder. Apenas nesta legislatura, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), determinou o arquivamento de cinco pedidos de impeachment contra Dilma Rousseff. Os dois pedidos mais recentes, ambos apontando crime de responsabilidade, foram para a gaveta em 7 de Setembro, enquanto a presidenta participava dos festejos da Independência. Nenhum deles, segundo consultores da Casa, alcançou fundamentação jurídica para justificar instalação de processo.
Ainda que Dilma possa se sentir tranquila em seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto, a situação é mais normal do que se pensa. Mas esse tipo de ocorrência no Congresso é pouco – ou nada – repercutida pela imprensa. Uma das razões para a quase nula publicidade a respeito do assunto é a própria natureza das proposições: como não são projetos legislativos, elas deixam de ser inseridas como tal nos arquivos virtuais da Câmara, onde a tramitação de pedidos de impeachment tem início. Assim, ficam materialmente restritas ao departamento de arquivos da Secretaria-Geral da Mesa (SGM), que faz o registro virtual apenas em rede interna…”
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A elite golpista que apoio o Golpe Militar de 1964 nâo engole o PT no poder três mandatos>