ECONOMIA. Índice de Custo de Vida sobe 0,6% em Santa Maria. Pesquisa sugere “relativa estabilidade”
Como o sítio ANTECIPOU na tarde desta segunda-feira, o Índice do Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), que mede a inflação santa-mariense, relativo a outubro apontou um crescimento médio dos preços em 0,6%. Mais: computados os primeiros 10 meses do ano tem-se uma elevação de 4,10%. Se ao números compreenderem os últimos 12 meses, a inflação da boca do monte chega a 5,32%.
O levantamento, que é feito pelo Laboratório de Pesquisas Econômicas do curso de Economia da Unifra, conforme a análise de seus realizadores, sob a coordenação do professor Mateus Sangoi Frozza, indica que “não há um movimento inflacionário tão intenso”. Ou seja, está ocorrendo um “comportamento relativamente estável”.
A análise do ICVSM (você tem acesso à íntegra, no link logo abaixo deste texto), porém, faz uma ressalva que “este horizonte não deve se perdurar por muito tempo”. E por quê? Especialmente “pela proximidade das festas e gastos de final de ano e o término das prorrogações de impostos vinculadas principalmente ao IPI”
No que toca a outubro, conforme o Laboratório de Práticas Econômicas, dos grupos de bens e serviços pesquisados (no total, cerca de mil itens), um sobressaiu, no conjunto do índice. No caso, o dos produtos de Alimentação – que teve a variação mais significativa, +1,25%. Já os grupos de Comunicação e Despesas Pessoais apresentaram a mesma elevação: 0,10%.
Também apresentaram crescimento moderado os grupos Transportes e Artigos de Residência (que estão entre os de maior peso no ICVSM), e com preços praticamente estáveis os itens incluídos nos grupos Educação e Vestuário.
Sem variação de preços foi o comportamento o grupo Saúde e Cuidados Pessoais enquanto que os itens do grupo de Habitação apresentaram até deflação: -00,5%.
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