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MULHER. Mais candidatas não significam número de eleitas maior. Lideranças feministas querem reforma

O número de candidatas mulheres cresceu 10%, nas eleições municipais deste ano, em relação a anterior, em 2008. Mas isso não significou, necessariamente, um aumento no número de concorrentes eleitas, nos parlamentos comunais.

Lideranças feministas querem mudar esse quadro, inclusive introduzindo mudanças na legislação eleitoral, na medida em que a mera criação de cotas não resolveu o que seria um problema: a baixa representação das mulheres no Legislativo. Mas, que mudanças seriam essas? Confira na reportagem de Karine Melo, da Agência Brasil. A seguir:

Feministas defendem reforma eleitoral para cumprir cotas

Pela primeira vez na história do Brasil o número de mulheres candidatas a vereadora ultrapassou a marca dos 30%. Nas eleições deste ano, do total de 448.413 candidatos, elas representaram 32,6%. Em comparação ao pleito de 2008, houve um crescimento em números absolutos de 69.312 e de 10,5 pontos percentuais na presença de mulheres em listas eleitorais. Mas se a presença feminina engrossou as opções de voto, no resultado final das urnas o desempenho delas ainda está muito atrás do alcançado pelos homens.

Em 2009, o Congresso Nacional aprovou a minirreforma eleitoral (Lei 12.034/09). Pela nova lei, os partidos foram obrigados a preencher 30% das vagas em eleições proporcionais com candidatos de um dos sexos. Antes, só a reserva de 30% das vagas era obrigatória, o preenchimento efetivo não.

Para representantes do movimento feminista, existe uma contradição muito grande no resultado das eleições municipais deste ano. Ao mesmo tempo que a lei de cotas está sendo cumprida, o resultado final mantém as mulheres na média dos 12%. “É uma contradição para alguns que acreditavam que só cumprindo as cotas o problema estaria resolvido. Isso faz a gente ter mais claro como é importante mudar as regras do sistema eleitoral. Não tem cota que resolva se as regras continuarem da mesma maneira”, avaliou Sívia Camurça, da coordenação da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)…”

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