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NÃO É FÁCIL. Disputas internas no bloco governista dificultam acordo para a direção da Câmara em 2013

A oposição está de soslaio. Vai que a chance surja, pensam um e outro, entre as lideranças de PPL, PT, PSD e PSDB. O quarteto, ao menos foi o que indicaram as urnas de 7 de outubro, está formalmente em confronto politico com o governo reeleito de Cezar Schirmer, do PMDB, e de José Haidar Farret, do PP.

E são exatamente essas duas siglas majoritárias que, como manda o figurino da política, comandam o processo de discussão em torno da nova direção da Câmara de Vereadores. A ideia é repetir o procedimento da atual legislatura. Isto é: fechar um acordo capaz de vigorar pelos quatro anos. E cumprir, como aconteceu até agora.

Há dificuldades, no entanto. A principal delas é o número de partidos. São cinco – também estão no grupo o PDT, o DEM e o PTB. E não há cargo para tantos. Sim, porque, pode estar certo, é disto que se está falando, e não em práticas politico-administrativas. E mais: há vaidades pessoais envolvidas no debate, percebe-se à distância.

Por enquanto, por exemplo, ainda não se definiram os critérios para saber que partidos vão presidir o parlamento e em que ano – do 1º ao 4º, da próxima Legislatura.

Outra dificuldade, apurada pelo editor: o DEM (que tem dois edis) quer presidir a Câmara. Mas, se isso acontecer, Marcelo Bisogno, do PDT, não presidiria – como defendem, por exemplo, outras siglas, em respeito ao número de votos que ele fez em outubro. Por quê? Porque, e isso é uma das hipóteses aventadas, a definição do presidente se daria por aliança formada no pleito. Isto é: fariam o primeiro mandatário do parlamento, pela ordem (de votação, pelo menos), PMDB, PP, PDT/DEM e PTB.

É possível que se entendam. Aliás, é provável. No entanto, alguém terá que ceder. O que não aconteceu até agora. Enquanto isso, a oposição está de soslaio. Vai que…

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3 Comentários

  1. Aqui não é exeção em todo o lugar é assim, essa gente só pensam neles cheguei ouvir em uma oportunidade de um edil de oposição não posso criticar o prefeito se não eles não arrumam a rua que eu pedi, então meus amigos, enquanto existir mundo vai ser assim, infelismente estamos todos nas mãos desta gente.

  2. A coisa não funciona assim! A verdade é que o “todo poderoso” é realmente todo poderoso e ele que manda e desmanda na Câmara e no Executivo e os seus aliados apenas acatam. Foi desta maneira que ocorreu esta legislatura que está acabando ou alguém lembra de discussão? Apenas submissão, não é?

    O líder do governo, apesar de ter sido o campeão de votos da eleição passada e ter muitos votos nessa não foi valorizado e na realidade nunca foi ouvido nem o verdadeiro interlocutor entre os poderes, por quê? Por falta de consideração! Até pensou e alardeou ir para outras siglas, mas acabou ficando.

    Também teve gente que foi secretário, defendendo o Executivo na linha de frente e agora ao retornar a comuna, teve seus projetos vetados pelo seu Prefeito. Afinal, há ou não diálogo entre os companheiros de partido?

    Quanto a algumas outras siglas fica mais fácil domá-las, pois basta manter os cargos de confiança da parentada ou será que não existem muitos parentes trabalhando no Executivo! exs: companheira, neta, sobrinho,…

    A lei da sobrevivência é que todo mundo pensa no bem comum, o seu particular, é claro!

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