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SAÚDE. Uma secretaria que “ninguém” quer assumir

De pronto, um esclarecimento necessário: o médico Flávio Brum é um servidor público. De qualidade. E disciplinado. Chamado a assumir a secretaria de Saúde, na ausência do titular, José Haidar Farret, então candidato à reeleição à vice-prefeitura, assumiu. E cumpre diligentemente com suas obrigações. Ponto.

Mas, e o futuro? Quem vai ocupar a estratégica pasta, tão problemática e, ao mesmo tempo, vital para a administração da comuna, a partir de 1º de janeiro, quando inicia o segundo mandato da dobradinha Cezar Schirmer e José Farret?

Aí é que a porca torce o rabo. E, mais que isso, deve consumir os pensamentos de Schirmer, nesses dias europeus. Entre uma visita e outra, em território do velho mundo, o cérebro deve estar trabalhando. Afinal, quem vai assumir a Saúde? Não que inexistam candidatos. Claro que sim. E estão aí. E os partidos devem indicar um punhado, de olho naquela secretaria que, não obstante as dificuldades, e o trabalho complicado a ser desenvolvido, sempre deu o que encanta políticos, quaisquer políticos: votos.

Mas o prefeito quer mais. Pretende uma gestão eficaz. Que não foi o caso, no primeiro mandato, ele próprio reconhece – microfones e câmeras fora do esquadro. Tem respeito por José Farret, e sabe que o seu vice fez o que podia fazer. Mas agora é preciso mais. Bem mais, para atender a uma expectativa renovada nas urnas.

O diabo é que, já nesses quatro anos iniciais, sempre que tentou algo novo, falhou. Por quê? Por falta de nomes qualificados o suficiente, no mundo da política, para assumir o posto. As tentativas que houve, com gente de fora, falharam. Não pela qualidade dos escolhidos, muito pelo contrário, mas porque os que apareceram simplesmente foram engolfados pela burocracia da gestão e a ineficiência geral.

Até mesmo secretários adjuntos – também forasteiros à seara política – acabaram por desistir, diante do óbvio: a máquina não anda. Então, agora, Schirmer terá que inventar. Porque, do jeito que está, ninguém irá assumir. O “ninguém” do título é, claro, metafórico. Quer dizer “ninguém que Schirmer gostaria que assumisse”. Esses não irão. E, se forem, também se mandarão em pouco tempo.

Logo, o prefeito reeleito terá que produzir um pequeno milagre. Ou, do contrário, terá que, outra vez, buscar solução caseira. Que pode ser José Haidar Farret. Sim, Farret. Ou algum funcionário qualificado (que existem vários) do quadro. Um deles é o próprio Flávio Brum. Que não quer. Mas é servidor público. Portanto…

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4 Comentários

  1. Devia botar o Titi Roth, é um cara que não gera notícia de tipo nenhum,nem negativa nem positiva, ideal para uma secretaria que está sempre em crise.

  2. Esperamos que as filas da saúde não continuem sendo tratados que nem as filas dos Shows da Paula Fernandes, Gustavo Lima e Luan Santana neste segundo mandato, seja quem for o secretário, é preciso mudança e resultados!

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