É verdade que o ponto de vista israelense não será defendido, pelo menos não na mesa principal. E os organizadores explicam por quê. Isso, no entanto, não desmerece a discussão que é o objeto de mais uma edição do “Cultura na Sedufsm”, projeto da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, e que acontece nesta segunda-feira.
Mas, afinal, quem vai participar e qual o enfoque da discussão? Confira no material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto de arquivo pessoal de Baby Abraão. A seguir:
Drama palestino será abordado no Cultura na Sedufsm…
…A Seção Sindical dos Docentes da UFSM realiza a 53ª edição de seu projeto e cultural na próxima segunda, 3 de dezembro. A entidade receberá dois nomes importantes que ajudarão a entender um pouco a realidade dramática vivenciada pelo povo palestino. Aproveitando a realização do Fórum Social Palestina Livre, em Porto Alegre, que iniciou quinta (28) e encerra sábado, 1, a Sedufsm está trazendo a jornalista brasileira, Baby Siqueira Abrão, que além de ter um extenso currículo na imprensa do país, inclusive tendo recebido um prêmio Esso na década de 70, hoje faz cobertura das questões do Oriente Médio para o jornal “Brasil de Fato” e para o site “Carta Maior”.
Juntamente com o ativista canadense de origem egípcia, Ehab Lotayef, que compõe o grupo internacional “Frota da Liberdade”, farão uma exposição sobre a situação histórica e também conjuntural enfrentada pelos palestinos nos seus mais diferentes aspectos. O debate, cujo título é “Guerra no Oriente Médio: quais as alternativas à paz?”, será coordenado pelo professor de História da UFSM, Carlos Henrique Armani.
No resumo enviado sobre a palestra que fará, Baby Abrão destaca que irá abordar temas como a criação do estado de Israel, o sionismo, a questão dos refugiados, a vida na Cisjordânia ocupada, a violência do exército de Israel e a violência imposta contra os palestinos. A jornalista defenderá o ponto de vista sobre a…
…Ponto de vista de Israel
A organização do Cultura na Sedufsm se esforçou para que durante o debate houvesse também a participação de um representante da comunidade israelita. Entretanto, em função da data estar apertada, com parte dos convidados, que vieram para o “Fórum Palestina Livre”, em Porto Alegre, só poderem no dia 3, a agenda não fechou para que se pudesse contar com a outra representação, que falasse mais por um ponto de vista de Israel. Contudo…”
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