PELO PODER. Chega a impressionar o ‘lobismo’ dos que querem virar secretário de Cultura ou de Turismo

As secretarias de Turismo e Cultura estão entre as que têm a menor porção de recursos no orçamento da comuna. Em qualquer tempo, inclusive em 2013. No entanto, mais do que outras, ditas importantes e estratégicas, como Saúde e Educação, são alvo de intensa ação dos lobistas de plantão, em defesa de nomes interessados no cargo de secretário.

O próprio editor já foi objeto de um comentário indireto de um pretendente à secretaria de Turismo ou de Cultura. Qualquer uma das duas está bem para ele. Supõe, imagina-se, que o rapaz ache que o editor é capaz de influenciar a cabeça do prefeito Cezar Schirmer. Não é. Ninguém é, aliás. Mas o recado foi dado, de todo modo, até para aferir as possibilidades desse interessado. A notícia não é muito boa, para ele: Schirmer sorriu amarelo.

Mais: os candidatos a secretário fazem incursões em âmbitos que, acreditam, podem “falar bem” deles ao prefeito. Houve um, parece que o mesmo do parágrafo anterior, e que se gaba de falar pelo menos mais uma língua (o italiano, no caso), que até ao comandante da Base Aérea pediu “carta de recomendação”.

Na área de cultura, há no mínimo mais duas pessoas trabalhando firmemente em busca do lugar hoje ocupado pela professora Iara Druzian. E que não poupam esforços no sentido de se fazer notar pelo prefeito. Estão presentes em todos os atos em que Schirmer possa comparecer. Sem falar nos recadinhos dados a pessoas que, teoricamente, “ajudariam” na escolha.

No Turismo, além do versátil ali de cima, também há movimentos claros em busca de do cargo da professora Norma Moesch. E aí vale até a busca do apoio de turismólogos, políticos e gente inclusive do segundo escalão – mas que podem “dar uma forcinha”.

A questão é: o que motivaria essa gente? Trabalhar? Talvez, embora em pelo menos dois casos apurados pelo editor isso não seja exatamente um atributo dos interessados. Poder? Sim, poder. E presença na mídia. É. Esse povo quer mesmo, no popular, aparecer. E os dois postos, pela pouca quantidade de críticas que geram (na comparação com Educação, Saúde, Segurança, Infraestrutura etc), são o ideal para eles.

PALPITE CLAUDEMIRIANO: os esforços de uns e outros são em vão. Há até o risco, para alguns, de perderem inclusive o cargo de hoje. E, noves fora evidências em contrário, que podem surgir, claro, a tendência é mesmo a manutenção de Iara Druzian (Cultura) e Norma Moesch (Turismo). A menos que elas não queiram, obviamente.