É verdade: há os que reclamam. Os que pagam – que sempre imaginam ser muito, especialmente com os chamados penduricalhos agregados e que ficam por conta do patrão. Também não é mentira que a própria União tem um baita encargo, por conta do reajuste imediato dos chamados benefícios previdenciários, inclusive a aposentadoria.
Mas há algo que não pode ser desconectado de tudo isso: o grande benefício para a economia vista do plano geral – com seus mais de 45 milhões de brasileiros impactados. É do que trata, entre outras coisas, elucidativo material publicado hoje pelo jornal O Estado de São Paulo. A reportagem é de Marcelo Rehder. Acompanhe:
“Novo mínimo injeta R$ 32 bilhões na economia…
… O novo valor do salário mínimo, que passa de R$ 622 para R$ 678, já está em vigor. O reajuste, de cerca de 9%, corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011, de 2,73%, mais a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, para o estabelecimento do valor, foi estimada em 6,10%.
Estima-se que 45,5 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no salário mínimo. Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que o reajuste de 9% representará incremento de R$ 32,7 bilhões de renda na economia ao longo do ano.Com isso, a arrecadação tributária sobre o consumo deverá crescer R$ 15,9 bilhões em 12 meses, estima o Dieese.
Já o impacto do aumento do salário mínimo nas contas da Previdência, conforme o Dieese, deverá representar um custo adicional ao ano de R$ 15 bilhões…”
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