CÂMARA. Plenário deve formalizar edis nomeados para compor a CPI da Kiss. Aí, o trabalho deverá começar

Como o sítio ANTECIPOU  na tarde desta segunda-feira, antes mesmo de a Câmara fazer a divulgação na sua página na internet, Maria de Lourdes Castro (PMDB, indicada por seu partido e pelo DEM), Sandra Rebelato (PP, indicada por sua agremiação) e Manoel Badke (DEM, por sugestão do PSD e do PDT) serão ao integrantes da CPI da Kiss, requerida pela pepista Sandra antes da pretendida pelos partidos oposicionistas.

Agora, são duas fases. A primeira deve acontecer na sessão ordinária marcada para esta terça, a partir das 3 da tarde: o anúncio oficial do trio que compõe a Comissão Parlamentar de Inquérito. Depois, a realização da primeira reunião, que pode, mas não deve ser no  mesmo dia. Quando ocorrer, serão definidos o presidente (a tendência é que a requerente, Sandra Rebelato, assuma o cargo) e o relator – há quem aposte que será Manoel Badke.

Supõe-se que, a partir daí, seja solicitado ao relator um “plano de trabalho”. Só então se saberá que tipo de documentação será (ou não) requisitada e as testemunhas a ser ouvidas, entre outros procedimentos. E a opinião pública, conceda-se o benefício da dúvida, terá uma ideia mais palpável do que é, afinal, o objetivo da CPI gestada e criada pela maioria governista – em comparação à proposta, pra lá de clara, liderada por Werner Rempel, do PPL.

Antes, é só juízo de valor. Com base, claro, nos antecedentes – inclusive a claríssima posição contrária à CPI e que, assim, num inhapa, mudou, a ponto de antecipar-se ao requerimento oposicionista.