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TEXTO OBRIGATÓRIO. Moises Mendes, os guris de Minas e os de Santa Maria. E, sobretudo, os bombeiros

Já disse a algumas pessoas: looonge, o melhor texto do jornalismo gaúcho, na nem sempre humilde edição deste profissional, é o do alegretense Moisés Mendes, que há trocentos anos presta seus qualificados serviços ao grupo RBS – atuando no jornal Zero Hora.

Moisés, que tenho o prazer de conhecer doutras épocas, em que também atuei no grupo (sim, estive lá), foi o único repórter a driblar a necessária vigilância daquele domingo, 27 de janeiro, no Hospital de Caridade. Sem atrapalhar ninguém, sem rompantes, sem “ataques”. E sem ser visto – do contrário seria convidado a se retirar, como aconteceu com vários, e como deveria ser, dadas as circunstâncias.

Escreveu, então, uma reportagem maravilhosa (deve estar aí pelos arquivos de ZH). E agora, passados quase dois meses, vem com um texto brilhante, mais uma vez. Trata de guris. E de bombeiros. E de Minas. E de Santa Maria. E das diferenças e semelhanças. Diria que é um texto obrigatório. Confira um trecho, a seguir, que retirei da versão online de ZH:

Moisés Mendes: “Os bombeiros e os guris”

Quantos professores, estudantes, funcionários da universidade e pessoas que passavam poderiam ter impedido que um aluno veterano de Direito atasse uma corda ao pescoço de uma caloura, desfilando com a moça pelo campus como se fosse uma escrava? Aconteceu na semana passada na Universidade Federal de Minas Gerais.

O trote foi aplicado a uma menina pintada de preto, com um cartaz no peito: Chica da Silva. Outros, da mesma linhagem, faziam saudações nazistas na recepção aos calouros em Belo Horizonte.

Quem tentou ali, na hora, segurá-los? Quem teve o peito de enfrentar os racistas e dizer: aqui, não. Ninguém. Nenhuma autoridade do campus, nenhum professor, nenhum estudante. Pois alguém deveria pelo menos ter tentado.

Em Santa Maria, na hora do horror na boate Kiss, pelo que a polícia suspeita, os bombeiros poderiam ter tentado impedirque os jovens socorressem os amigos. Como muitos entraram no prédio e não voltaram, pode sobrar agora para os soldados.

No dia seguinte à tragédia, conversei com os primeiros bombeiros a chegarem à boate. Era um grupo de homens atordoados. Sentados em roda, na quadra de esportes do quartel, me contaram tudo. Me passaram a…” 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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