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TRAGÉDIA. 700 pessoas ouvidas no inquérito que se conclui na metade do mês. Indiciados? Mais de quatro

A data-base, digamos assim, é 15 de março. Mas pode ser um ou dia antes ou depois. O fato é que essa é a ideia de encerramento e divulgação do resultado do inquérito, segundo fonte do círculo de comando das investigações. Mais: já foram ouvidas cerca 600 pessoas e, até lá, outra centena pode ainda prestar depoimento aos cinco delegados que compõem a força-tarefa formada para dirigir o inquérito a ser enviado ao Ministério Público – a quem cabe as denúncias, se e contra quem houver indícios apontados pela polícia.

Uma pergunta é feita constantemente pela mídia aos profissionais envolvidos na investigação: quem e quantos serão indiciados? Outra: haverá agentes públicos nessa relação? Mais uma: em que nível de poder? E por aí vai. Aliás, inquirir é obrigação do repórter. Responder ou não é um direito (pelo menos até a divulgação do inquérito) do perguntado.

Claro que este sítio fez as mesmas indagações, e ainda outras. Mas, basicamente, pode-se concluir que haverá mais do que os quatro considerados óbvios, inclusive porque estão presos, agora no regime preventivo: os dois músicos da banda que tocou naquela madrugada trágica, e os proprietários da boate Kiss. E os demais?

A resposta direta da fonte qualificada: “serão formalmente citados todos quantos a polícia entender haver indícios de prática de ilícito, nos diversos níveis”. Ele não disse, mas é fácil supor: isso significa indiciados numa linha horizontal e noutra vertical. Não é preciso desenhar. Ou é? É coisa, imagina o editor, para mais de uma dezena de indiciados. A conferir.

EM TEMPO: segundo a versão online do Diário de Santa Maria, em reportagem publicada agora à noite, o advogado Omar Obregon, que representa o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo Jesus dos Santos, formalizou pedido de suspeição do delegado regional Marcelo Arigoni (um dos cinco encarregados do inquérito).

A alegação, segundo o TEXTO, Arigoni estaria “emocionalmente envolvido” na tragédia, pois perdeu um familiar, e também utilizaria as redes sociais “para externar opiniões pessoais”, o que lhe tiraria a imparcialidade.

É muito pouco provável, acredita o editor, que a empreitada tenha êxito, por mais respeitável (afinal, deve compor a estratégia da defesa) que seja a intenção do advogado. Inclusive porque, afora não contestar a qualidade do trabalho do policial, que refutou as duas “acusações”, o próprio representante dos músicos, na reportagem do DSM online diz, textualmente, que “não coloca em dúvida o trabalho dele”. Quer dizer…

 

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2 Comentários

  1. É isso ai delegado tem que indiciar todos que estiver envolvidos no caso, ontem mesmo a imprensa publicou parte do depoimento do Bombeiro que assinou o alvara em 2011 ou 20112, que quem fez a vistoria foi dois soldados, ele até pode estar errado mais quando se chefia alguma coisa procura-se a se cercar de gente de confiança, e quando o homem de confiança trai o chefe tambem é errado tanto ou mais que o chefe.

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