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TRAGÉDIA. O que disseram os secretários, na CPI da Kiss, dois dias antes da divulgação do inquérito policial

Maria de Lourdes (com o microfone): consciência de que a sociedade está observando a CPI
Maria de Lourdes (com o microfone): consciência de que a sociedade está observando a CPI

Na tardinha desta quarta, o Chefe de Polícia do RS, delegado Ranolfo Vieira Júnior, ANUNCIOU: às 2 da tarde de sexta-feira, será entregue à Justiça o inquérito que apurou causas e responsabilidades pela  tragédia da Kiss, que matou 241 jovens. Não adiantou nomes, número e crimes a serem apontados pelo inquérito. Ficou mesmo para sexta, em entrevista coletiva marcada para meia hora após o envio ao Judiciário.

Enquanto isso, na Câmara de Vereadores, acontece nesta quinta, antes da sessão ordinária, mais uma reunião da CPI da Kiss. A pauta ainda não se sabe, mas se projeta a convocação de autoridades, especialmente dos bombeiros e, também, o presidente da Cacism, Luiz Fernando Pacheco, que presidia ao Fudo de Reequipamento do Corpo de Bombeiros (Funrebon).

Tudo isso depois de, nesta quarta, em reunião especial, a Comissão ter ouvido quatro secretários municipais. Mas, o que lhes foi perguntado e o que disseram? Confira no material produzido pela assessoria de imprensa da Câmara. O texto é de Clarissa Lovatto Barros, com foto de Ana Bittencourt. A seguir:

Quatro secretários prestam depoimentos à CPI

Durante a manhã desta quarta-feira (20), a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada para averiguar os fatos e implicações que envolvem a tragédia ocorrida em 27 de janeiro realizou as oitivas de quatro secretários do município: Antônio Lemos, ex-secretário de Finanças e atual titular da Gestão e Modernização Administrativa; Anny Desconzi, procuradora jurídica e secretária de saúde; Miguel Passini, secretário de Controle e Mobilidade Urbana e Ana Beatriz Barros, secretária de Finanças. Além dos vereadores Maria de Lourdes Castro, Dr. Tavores e Sandra Rebelato, integrantes da CPI, participaram da reunião os vereadores Werner Rempel, Daniel Diniz, Luciano Guerra, Coronel Vargas, João Kaus, Marta Zanella e Manoel Badke. Os depoimentos dos secretários estão gravados, em áudio e vídeo, pela secretaria da CPI e, posteriormente, transcritos na íntegra.

Na abertura dos trabalhos, a vereadora Maria de Lourdes Castro afirmou que a intenção da CPI é entender de que forma funciona exatamente a fiscalização no município. “Temos entendimento real de que estamos sendo observados pela população, que nos considera uma CPI formada por vereadores da base aliada. Temos consciência de que estamos trabalhando na busca de verdade”, afirmou. A vereadora Sandra Rebelato fez referências às palavras do Papa Francisco para Dilma Roussef, em que mencionou: “Em Santa Maria, o Brasil demonstrou força e ternura”.

O primeiro secretário a ser ouvido na condição de testemunha foi o secretário de Gestão e Modernização Administrativa, Antonio Carlos Lemos. Ao explicar função na administração municipal desde 2009, informando que comandou a pasta de Finanças durante dois anos.  Ao detalhar os trâmites para obtenção de alvará de localização, destacou que hoje em dia a fiscalização está contemplada em várias secretarias, não existindo fiscalização única e integrada.  Explicou diferença entre alvará de localização e de alvará de funcionamento. Ao final do depoimento, o secretário Lemos ressaltou retidão e seriedade que conduz sua vida pessoal e profissional.

Na sequência, a CPI ouviu a secretária municipal de Finanças, Ana Beatriz de Barros, que está na administração desde janeiro de 2009, assumindo a pasta de Finanças em janeiro de 2011. Ana Beatriz informou que, conforme disposto na legislação, cada secretaria realiza…”

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9 Comentários

  1. Como eles podem explicar algo que não entendem ou sabem? O caos é o melhor para eles, dá margem a deixar quem querem e fechar que é oposição.
    Que se perca tempo vendo como é ou deveria ser e depois É CORRIGIR.

  2. Comentário do “Secretário” Miguel Passini na CPI quando perguntado se a falta do alvará de localização tivesse ocorrido durante a sua gestão à frente da pasta, qual seria a sua conduta, Passini não titubeou:
    – Eu iria intimá-los e pediria o fim das atividades. A lei está sendo cumprida. Agora, se a lei é branda, vamos então endurecer mais.
    Então perguntem pra ele porque na gestão dele ele mandou colocar tachões como redutores de velocidade o que é proibido por lei.

  3. Não acredito no trabalho destes três vereadores.Estão ali só passando o tempo e pensando em fazer o povo de bobo.Essa CPI do Tavores(que não entende de nada) e mais as duas vereadoras,é uma verdadeira palhaçada.

  4. Legal Luciano, concordo contigo plenamente, para se informar como funcionam as secretarias não é preciso CPI alias CPI esta que é uma vergonha, por favor srs vereadores desistam, fica mais bonito, como é que os Srs vão sabatinar os próprios secretários que fazem parte do governo que vocês apoiam, não acham isto uma incoerência? Esta CPI não vai em nada.

  5. Esta CPI é uma farsa.
    Ela não busca a verdade.
    O relatório não irá apontar nenhuma responsabilidade.
    Somente irá colocar panos quentes.
    Será periférica.
    Vai ser isto.
    É para isto que foi concebida.
    Os gastos deveriam ser cobrados dos “vereadores” que assinaram esta farsa.

  6. Sera que a comissão perguntou ao secretario por qual o motivo que não fecharam a boate por estar com os alvaras vencidos, e qual o motivo que agora estão fechando ate oficina mecanica por não estar com alvara vencido, isso é justo.

  7. Quem acompanha o desenrolar desta questão da Kiss por este site, já consegue ter uma ideia de como funcionam as secretarias da prefeitura envolvidas na fiscalização. Fica parecendo que uma está aqui, a outra logo ali em São Paulo, outra no Amapá e outra em Fernando de Noronha. Não há a mínima comunicação entre elas.
    Outro fato a ser considerado é a tal fala do Papa. Ele até disse mesmo que no episódio da tragédia foi demonstrado força e ternura. Óbvio que ele falou isto sem saber da manobra, digamos “pouco republicana”, que os vereadores governistas fizeram. Talvez se soubesse, teria dito: “A grande maioria demonstrou força e ternura. Alguns demonstraram um oportunismo inoportuno”.

  8. “… Maria de Lourdes Castro afirmou que a intenção da CPI é entender de que forma funciona exatamente a fiscalização no município.” Pensei que a intenção era apurar se houveram falhas por parte dos entes públicos. P/ entender como funciona, não precisa de CPI.

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