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Você acha que no PT é diferente? Se sim, está muuuuito enganado!!!

Se, no PMDB, a disputa é em torno de uma candidatura à Assembléia Legislativa e por maior poder interno, no PT a briga se dá em torno do controle da máquina partidária. E não há inocentes nesse jogo.
      No final de semana, como já noticiei, a corrente “Ação Democrática”, a maior da agremiação na cidade (ainda que eu já comece a duvidar que tenha, meeesmo, a maioria) está irremediavelmente dividida. O confronto que acabou resultando numa candidatura de compromisso, em que desponta Fernando Menezes – que tem uma admirável história entre os petistas, reconheça-se – como o nome da para disputar a presidência local, em setembro, longe está de ser o fim do dissenso.
      A própria AD é um estuário de descontentamentos e subcorrentes. Uma fonte me disse que são três líderes: Fabiano Pereira, Loreni Maciel e Luiz Carlos Fort. O deputado seria o maior. É possível, mas é parcial. O grande nome do PT (e da AD, por consequência), é o prefeito Valdeci Oliveira. Só que, ao que tudo indica, e a escolha de Menezes é o indicativo principal, não é majoritário na corrente. Tanto que uma união dos demais, é uma suposição lógica, acabou resultando na escolha do assessor de Loreni.
      E então, perguntará o leitor: simples, se a principal tendência interna não se entende e está fracionada, que dizer do partido como um todo? Se sabia, e este jornalista já escreveu, que a outra corrente numericamente significativa no PT, a chamada “PT Amplo”, do deputado federal Paulo Pimenta e da secretária Misiara Oliveira (suas principais referências, junto com o também secretário Raul Villaverde) não pretendia lançar candidato – preferindo alinhar-se com o nome indicado pela AD e por Valdeci. Só não contavam com a escolha de Menezes. A ele impõem restrições.
      Com o que, a menos que um grande acordo seja montado até setembro, mês da eleição interna, também no PT – a exemplo da disputa por uma candidatura a deputado, no caso peemedebista -, há grandes chances de assistir-se uma fragmentação de transcendência histórica hoje impossível de prever.
      Menos mal, para a comunidade (que não tem nada a ver com brigas internas dos partidos, sejam eles quais forem), que as primeiras manifestações de Fernando Menezes (e de todas as outras correntes), pelo menos por enquanto não significam fracionamento também no governo. Por enquanto.

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