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CPI DA KISS. Arquiteto mantém o que disse à polícia. Boate não respeitava totalmente o Código de Obras

Arquiteto reiterou aos vereadores a irregularidade na tramitação do projeto da boate Kiss
Arquiteto reiterou aos vereadores a irregularidade na tramitação do projeto da boate Kiss

O arquiteto Rafael Escobar de Oliveira, ouvido, por sugestão da bancada oposicionista, nesta segunda-feira pela CPI da Kiss, reiterou seu depoimento dado à polícia e que foi base, inclusive, para apontamentos depois desconhecidos pelo Ministério Público. O principal foi a manifestação sobre o não funcionamento regular da boate, conforme os preceitos do Código de Obras do município.

A seguir, você tem o material, acerca da reunião, produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes (entidade que acompanha os trabalhos de investigação da tragédia), com informações também da assessoria de imprensa da Câmara. Mais abaixo você tem acesso ao “link”, também, para a matéria distribuída pelo Legislativo. O texto é de Fritz R. Nunes (com dados adicionais da AI/CV) e a foto é de Daniela Huberty, da Câmara. Confira:

Servidores Municipais depõem na CPI da Kiss

…A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Santa Maria deu continuidade na manhã desta segunda, 15, aos depoimentos relacionados à questão da tragédia da boate Kiss, ocorrida em 27 de janeiro deste ano. O fato mais destacado se refere ao depoimento do arquiteto Rafael Escobar de Oliveira, da secretaria de Infra-estrutura. Ele foi o profissional responsável por 29 apontamentos sobre irregularidades no projeto arquitetônico da casa noturna, que foi protocolado na prefeitura em junho de 2009. Esses apontamentos, conforme Oliveira, nunca foram totalmente solucionados e o projeto, sem a devida solução, foi arquivado. Apesar disso, no ano de 2010, a boate passou a funcionar, tendo obtido o alvará de localização. O depoimento reitera informações que já haviam sido divulgadas pela imprensa, ainda no período anterior à divulgação do inquérito realizado pela polícia civil.

Respondendo aos questionamentos que lhe foram feitos, o arquiteto foi claro no sentido de mostrar que o Código de Obras do município foi desrespeitado, pois para a casa noturna poder funcionar regularmente, ela precisaria ter primeiramente o projeto totalmente aprovado, depois receber o licenciamento, etapa em que era compreendido, por exemplo, a concessão do alvará de proteção contra incêndios (bombeiros), e, somente depois os proprietários poderiam iniciar a obra de reforma no prédio, necessário pelo fato de o prédio em que se localizava a casa noturna ter funcionado antes como um cursinho.

Feita a reforma, o passo seguinte, depois de vistoriada pelos órgãos de fiscalização, seria a concessão do certificado de conclusão da reforma e, que, portanto, o local estava apto para funcionar. Rafael Escobar de Oliveira esclareceu que, desde 2009, até o dia do incêndio, os proprietários da boate não tinham regularizado o projeto com todas as correções observadas, restando de 5 a 6 apontamentos, o que demonstra que a boate Kiss funcionava de forma irregular.

Para o líder da oposição, vereador Werner Rempel (PPL), o depoimento de Rafael Escobar de Oliveira foi importante para que ficasse constatado que, na própria prefeitura, o Código de Obras do município foi desrespeitado. Também ficou claro, segundo Rempel, a falta de comunicação entre os diversos órgãos da prefeitura, pois enquanto em um setor, o projeto da casa noturna sofria apontamentos por ter irregularidades, em outros, se desconhecia os problemas na tramitação.

Governo X oposição

No que se refere à falta de comunicação dentro da prefeitura, até mesmo os vereadores de situação concordam. Manoel Badke (DEM), vereador da base do governo Cezar Schirmer, avalia que é inexplicável que nos dias de hoje, com todo o avanço da informática, ainda não haja um sistema de informações interligado e que todas as secretarias responsáveis por aprovar ou fiscalizar determinada questão, não possam acompanhar esse processo de tramitação através da internet…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA LER O MATERIAL DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA CÂMARA, CLIQUE AQUI.

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4 Comentários

  1. Desorganização administrativa,4 anos é pouco para se conhecer o funcionamento da prefeitura…..será????talvez devesse terceirizar este serviço,ou melhor toda a prefeitura de uma vez…..

  2. O arquiteto foi claro em seu depoimento na Câmara: ele analisa projetos, em um gabinete. Fazer a verificação na obra ou na reforma é trabalho da fiscalização.

  3. Fosse o prefeito e eu colocava este arquiteto como chefe de fiscalização. Um verdadeiro profissional.
    Fica a pergunta: se ele sabia das necessidades e depois via a Kiss funcionando, ele não deveria ter ido ver se tudo aquilo pendente foi cumprido?
    Infelizmente as coisas são estanques, cada qual só faz o que lhe é designado… isto é bom, quando TODOS cumprem com seu dever.
    Complexo, mas espero que este debate defina melhor as coisas.

  4. Mas qdo da licença de funcionamento não deve estar a documentação completa e aprovada? Após deveria o poder público controlar documentos que venceram o prazo de validade. Em plena era da informática não deve ser difícil.

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