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ELEIÇÕES 2016. De repente, segundo turno pode não acontecer. Depende do recadastramento biométrico

Está acontecendo em Itaara o chamado recadastramento biométrico. Isto é, o eleitor irá às urnas com sua impressão digital. Algo que garante ainda maior agilidade e, sobretudo, segurança ao processo eleitoral. Mas ele também tem um efeito colateral importante: nas comunas em que foi realizado (e prevê-se que, no Rio Grande, seja concluído antes de 2016), o eleitorado cai.

Não, não é fraude. Ocorre que muita gente que mora noutras comunas simplesmente não se recadastra. Daí que… a conclusão é óbvia e é feita até pela Justiça Eleitoral. Em Santa Maria, se isso ocorrer, ficará bastante difícil que se atinja o mínimo de 200 mil eleitores – requisito para que uma eleição possa ter segundo turno (no caso de nenhum candidato atingir 50% mais um dos votos válidos).

Essa possibilidade, inclusive, é colocada no material publicado nesta quarta-feira, no jornal A Razão, que trata de possível segundo turno em 2016, como você confere a seguir:

 “Santa Maria poderá ter segundo turno em 2016

Atualmente, Santa Maria possui 197.186 eleitores. Para que um município tenha segundo turno nas eleições municipais, precisa ter no mínimo, 200 mil. De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral, Vinicius Teixeira, é possível que em 2016 a cidade tenha segundo turno. “De acordo com as estatísticas de crescimento da cidade é quase certo que Santa Maria tenha segundo turno na eleição”, explicou.

Existe uma possibilidade de não ter, pois de acordo com Teixeira, se acontecer o recadastramento biométrico antes disso, o número de eleitores pode ser reduzido em até 25%. “Se houver alguma notícia que aconteça o cadastramento, o número de eleitores pode diminuir, em até 20% ou 25%. Esse fenômeno é natural…”

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