KISS. Defensor de Kiko não se conforma com o arquivamento de “notícia-crime” contra Promotor
O advogado Jader Marques, que defende o agora réu Elissandro Spohr, o “Kiko”, um dos proprietários da boate, denunciado por homicídio doloso qualificado, critica duramente a decisão da Procuradoria Geral de Justiça do Estado, que arquivou sua ‘notícia-crime’ a propósito de comportamento de Promotor de Justiça de Santa Maria. A posição dele chega através de sua assessoria de imprensa. Acompanhe:
“Defesa Elissandro Spohr rechaça atitude do Ministério Público
O arquivamento da notícia crime para apurar a possível responsabilidade penal do promotor Ricardo Lozza, no incêndio da boate Kiss, surpreendeu o advogado Jader Marques. Responsável pela defesa do empresário Elissandro Spohr, o criminalista afirma que não vai admitir a postura protecionista do Ministério Público.
Sobre a alegação do procurador geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, de que o intuito da notícia crime era desviar a culpa de seu cliente, Marques é taxativo. “Qualquer pessoa que acompanha o caso desde o início sabe que está afirmação incoerente. Meu cliente foi de livre e espontânea vontade na delegacia no dia do incêndio e já declarou inúmeras vezes que assume tudo o que for provado como sendo de sua responsabilidade. Não existe na defesa de Kiko Spohr a intenção de desviar a culpa. Existe, desde o início e assim será a até o final desde processo, a luta obstinada de que os agentes públicos sejam também chamados ao processo para prestação de contas das suas atuações em relação à boate. Não é correto este tipo de acobertamento que o Ministério Público está fazendo para desviar a atenção da omissão do colega”, declarou o advogado.
Segundo Marques, a notícia crime não é um disparate ou insensatez, como foi declarado pelo procurador, já que no próprio inquérito policial foi levantada a possibilidade de omissão do MP, assim como foram apontas as responsabilidades do Corpo de Bombeiros e da prefeitura. “Ao fazer a denúncia, o MP excluiu a responsabilidade dos órgãos de fiscalização. Por quê? Porque se mantivesse, teria que usar o mesmo raciocínio para o seu membro. Afastar o raciocínio feito no indiciamento é uma forma de fazer a defesa do promotor envolvido no TAC. A sociedade precisa ficar atenta aos fatos. Somente Elissandro Spohr, aquele que foi execrado pela mídia, mutilado socialmente e preso, é quem desde o início afirma que assume o que for de sua responsabilidade ”, ressaltou.
A análise do inquérito Civil que resultou no TAC ainda tramita no Conselho Superior do MP. A decisão do conselho deve ser divulgada na próxima semana.”
Defensor do Kiko quer se aproximar da associaçao das vitimas…. para tal usa estrategia de guri… fica de pé, no fun do da sala da CPI, esperando que o vejam…
Definitivamente ele representa muito o kiko, o guri mimado.
Trata-se de peneira ou filtro “inverso” os grandes passaram e os pequenos ficaram.
Se virarmos também a ampulheta do tempo, talvez ninguém mais fique responsável ou culpado.