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Dezembro (3). Isaias Romero e suas alternativas únicas, diante de um voto: trair. Ou trair

No dia 27, os vereadores elegeram a direção do parlamento municipal para o último ano da legislatura. E um deles, especialmente, viveu drama peculiar. Isaias Romero teve que escolher entre trair o acordo que o elegera presidente, um ano antes, ou o seu (novo) partido, o PMDB, que decidira bancar uma candidatura oposicionista. Romero, pressionado pela possibilidade de expulsão, e claramente preocupado (é da política) em ter legenda para concorrer outra vez, traiu seus ex-companheiros de direção da Casa. Mas a nota, publicada no exato dia do pleito, em que se explicitava essa dúvida cruel foi a terceira mais lida do último mês do ano:

 

“Drama de Isaias Romero. O atual presidente da Câmara não tem alternativa. Exceto a traição

Isaias do Amaral Romero deve estar vivendo horas bastante desconfortáveis. É fácil de entender. E até se condoer dele. Mas o fato é um só: não lhe restará, ao longo do dia de hoje, uma única alternativa. Exceto a traição.

 

Como? Simples. Em 2004, finalzinho de 2004, logo após ser eleito (contra a vontade do seu então partido, o PDT, é bom que se diga), participou de um acordo, com a adesão de Anita Costa Beber (então no PP, hoje no PR), Júlio Brenner (então no PSDB, hoje no PSB) e a bancada do PT. Através dele, virou presidente no terceiro ano da Legislatura, exatamente este, de 2007.

 

No meio do caminho, deixou o partido fundado pelo Doutor Leonel e foi para o PMDB, que é oposição. Agora, o PMDB fecha questão em torno da eleição da Mesa Diretora, instando todos os seus cinco vereadores, Romero incluído, a votar do mesmo jeito. Isto é, com a oposição.

 

Como fica a situação do atual presidente da Câmara? Se votar contra o acordo firmado em 2004, o estará traindo. Ou há outra palavra para não cumprir o que foi acertado?…”

 

 

 

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