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SEMANA. A reforma surge no horizonte. E a chance para saber se a eutanásia será aplicada à CPI da Kiss

Mesmo com o feriado bem no meio, ou talvez até por causa dele (afinal, indica o senso comum, as pessoas normalmente prestam menos atenção a qualquer coisa), a semana tende a ser pródiga em informações sobre pelo menos dois temas fundamentais em Santa Maria.

Um é a reforma administrativa. Afinal, entraremos em maio, mês que marca o início do segundo mandato de Cezar Schirmer. Não, esqueça de implicâncias ou quetais. Foi o próprio prefeito que AFIRMOU isso. Portanto, para não atrasar esse recomeço, a proposta de reorganização do governo é fundamental – como também expôs Schirmer.

Daí que, é bom não duvidar, nos próximos dias se saberá qual o destino da fiscalização. De toda a fiscalização. Se continuará como está, espalhada por várias pastas, ou receberá um organismo especial para ela. Eis, talvez, a única dúvida em relação ao novo organograma político/administrativo. Mas se resolve agora. Ou o reinício do governo será adiado.

O outro tema a se encaminhar é a EUTANÁSIA da CPI da Kiss. A intenção dos governistas, ficou mais que claro, e não apenas nas entrelinhas, era matar a Comissão em maio, mês sem qualquer depoimento e que serviria para análise de documentos e redação do relatório – uma óbvia indicação de que oitivas posteriores só serveriam mesmo para preencher o tempo, eis que o resumo já estaria pronto.

A reação dos oposicionistas, e os recados claros que foram enviados à CPI explicitaram o óbvio: seria uma vergonha inadmissível, além de um desrespeito às vítimas da tragédiam já suficientemente brutalizadas e que, na palavra de sua associação, estão preocupadas com a “sensação de impunidade”. Bem, agora se terá uma chance de verificar, mesmo, se a ideia foi abortada ou permanece na ordem do dia.

Já nesta terça, véspera do feriado, será possível conferir. Afinal, estão previstos os DEPOIMENTOS do secretário licenciado de Controle e Mobilidade Urbana, Miguel Passini, e da secretária adjunta de Habitação, Elisabeth Trindade. O que eles dirão e, sobretudo, o que lhes será perguntado (pelos governistas, pela oposição e pela representação das famílias das vítimas), serão o sinal para o futuro próximo. Se terá uma ideia do que acontecerá. Ou não.

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Um Comentário

  1. Minha vida profissional não me permite acompanhar tão de perto quanto eu gostaria estas questões da CPI. Ontem, por acaso, consegui ver partes de depoimentos através da TV Câmara. Gente, por favor. É uma vergonha. O vereador Tavores parece que está ali, já louco para ir embora. Não fez pergunta alguma. Aliás, se não fossem os vereadores da oposição, os depoentes entrariam e sairiam em silêncio. É um deboche com o povo de Santa Maria.

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