TRAGÉDIA. “Maior rigidez” fechou várias entidades tradicionalistas. Elas querem tratamento diferenciado
Bueno, este editor não consegue diferenciar entre um clube social e um clube social – em que um tem um tipo de atividade social e outro tem outro tipo de atividade social. Não entendeu? Talvez. Mas é fruto da confusão mental de que foi tomado o profissional ao ler material da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores.
Não, não tem nada errado no texto. Já o que ele está veiculando… Enfim, então a fiscalização mais rígida fechou entidades tradicionalistas de Santa Maria? E que agora querem um regime diferenciado? E até receberam apoio de vereadores, que até uma CPI têm para tratar de uma tragédia? Mmmmm… Então, tá.
Ah, leia você mesmo a reportagem, texto e foto, de Daniela Huberty e tira tua própria conclusão. Vai que o editor esteja, por conta da gripe, com o cérebro embotado. A seguir:
“Entidades Tradicionalistas reivindicam adequações na legislação
A Comissão Especial que estuda a legislação de segurança e prevenção contra incêndios recebeu, na tarde desta terça-feira (09), integrantes da 13ª Região Tradicionalista para tratar sobre a atual situação das entidades quanto à liberação de alvarás. Estiveram presentes na reunião o vereador Sérgio Cechin, presidente da comissão, e a vereadora Marta Zanella, integrante do movimento tradicionalista.
Os representantes das entidades reivindicaram o Decreto Executivo nº 32, que estabelece normas para expedição dos licenciamentos municipais referentes aos Alvarás de Localização e Sanitário, Licenciamento Ambiental e Registro no Serviço de Inspeção Municipal, já que a legislação não especifica as entidades. O coordenador da 13ª Região Tradicionalista, Ildo Wagner, explicou que estabelecimentos estão sendo fechados em razão da fiscalização mais rígida nos últimos meses. “Não queremos trabalhar ilegalmente, mas é preciso entender que nosso Estado é diferenciado por causa da cultura e tradição e por isso é fundamental uma adequação na lei”, argumentou. A vereadora Marta Zanella ressaltou ainda a necessidade de um prazo maior para que as entidades tradicionalistas possam se adequar à legislação…”
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Concordo que todos, sem exceção, devem respeitar as leis., porém para uma cidade/estado que se considera tão evoluida (o) culturalmente, não comprendo como alguém pode defender um procedimento que compromete e pode extinguir uma cultura. Pelo que sei, as questões nas quais as entidades tradicionalistas se insurgem nada tem a ver com fiscalização dos bombeiros ou prevenção contra incêncio, a divergência se limita a faculdade de preparar nossa gastronomia campeira da mesma forma como é preparada nos últimos 200 anos, ou seja, churrasco com gamela e carreteiro com panela de ferro e colher de pau. Na Bahia, o acarajé, e seu preparo tradicional, é por lei, patrimônio cultural.
Azulejo gaudério, gamela descartável…
brincadeira, provocação…
Numa sociedade onde TER o que comer, se preocupar com tanta higiene é dose.
Olho os cachorroes, os reboques de rua, e penso em quem compra comida ali, sem água, …
logo se vê o perfil, muitos nao tem a mesma higiene em casa. Já pessoas de maior nível correm o risco, por sua conta.
Muito difícil. e é bom um xis de rua…mesmo que sujinho, temperado com dinheiro, pois a mao que prepara é a que cobra….
Não entro no mérito do que foi comentado, apenas acho que as Entidades precisam de um tratamento justo. Como colocar azulejo numa cozinha de Madeira (costaneira), panela inox num CTG? Não poder usar gamela de Madeira? Tábua de cortar carne de plástico? Isso não é meu Rio Grande do Sul ou quem pede isso não é daqui. Quantas pessoas já morreram comendo churrasco em gamela de Madeira?
A la putcha!
Para entra num CTG o fiscal vai ter que usar bombacha e bota bem lustrada.
Não pode usar brinco nem exibir tatuagem.
Uma entidade que respeita TRADIÇOES deveria defender o respeito a LEIS.
TODAS elas… senão vão ter que deixar um gaúcho entrar de brim curinga… sou velho.—
Bombacha não pega fogo?
Ora, já não chega as regalias de que goza o MTG? Querem mais uma?
Qual a relação entre Tradição e segurança?
Quer dizer então que quem usa bombacha merece tratamento diferenciado?
acho que podem ter o tempo que quiserem, mas fechados até que possam estar adequados a legislação. Aliás, faz tempo que querem tratamento diferenciado. O tal Erival Bertolini acha que é o dono do mundo, mas o problema é, pelo que fiquei sabendo, que ele é discípulo de um coronel que manda e todos ficam quietos por lá. Acho que não podem dar mais tempo, caso contrário muitos outros também irão querer, e se analisado bem a fundo, cada caso é um caso, e todos devem ser respeitados igualmente.