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Superlotação. Governos dizem que reformam, mas aumentam número de secretarias

Segundo levantamento feito pelo G1, o portal da Globo, até que os governadores de Estado se esforçam, mas o pretexto de enxugar a “máquina” acaba não redundando em fato relevante algum para o bolso do contribuinte. Pelo menos no que toca à redução de cargos de Primeiro Escalão.

 

O exemplo vem do alto. Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, consegue ter nada menos que 37 cidadãos ocupando cargos com status ministerial. Sejam eles ministérios ou secretarias. Ou, mesmo, a presidência do Banco Central.  Aliás, o atual presidente superou a todos, nos últimos tempos, ou em qualquer tempo.

 

Lula consegue ter três vezes mais ministros do que Fernando Collor, por exemplo. Ou 40% (em percentual redondo) que Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso. Como exigir, portanto, que governadores de Estado não sigam a regra da superlotação de cargos?

 

Poucos, muito poucos escapam. Na verdade, mais da metade dos Chefes de Executivo estaduais incharam (veja, lá embaixo, a sugestão de leitura) sua assessoria principal. Nem mesmo a governadora gaúcha, Yeda Crusius, que acaba de ver aprovada uma reforma administrativa na Assembléia Legislativa, pretendendo racionalizar o governo, escapou: ela aumentou em uma pasta (são 22) as 21 do governador que sucedeu, Germano Rigotto.

 

Isso significa, objetivamente, que o discurso mudancista e mesmo promessas de redução de custos até podem ser cumpridos. Mas não, necessariamente no primeiro escalão. A dúvida é: se não obtêm sucesso no andar de cima, como acreditar que os governadores terão êxito no térreo, ou no subsolo? Hein?

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a reportagem “Como Lula, governadores incham 1º escalão”, assinada por André Luís Nery, da sucursal paulista do G1, o portal da Globo.

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