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(In)Segurança. Sobra discurso na hora da emoção. Mas, depois, ação que é bom, nada de nada

Houve dezenas de ataques a bens públicos e privados em São Paulo, ao longo do ano passado. São vezes sem conta que, no Rio de Janeiro, as forças do Estado são achincalhadas pelos bandidos – habitualmente sobrando para a população, que só sai de casa porque se obriga a, por exemplo, trabalhar. Ou estudar. Lazer? Só correndo risco.

 

Enquanto isso, não faltam autoridades dando discurso, quando algum fato específico comove a opinião pública. Caso, por exemplo, do menino João Hélio, de seis anos, arrastado e morto no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano. Faz mais de sete, quase oito meses. E foi aquilo tudo que você lembra. Ou também já esqueceu.

 

Até um pacote-anticorrupção foi supostamente lançado. Nas manchetes, claro, porque de prático nada ocorreu. Aliás, o que, em parte foi bom, pois emoção não rima com solução. Que isto é outra coisa. Só que nem é isso. Na verdade, sem holofotes, pra que trabalhar?

 

Por essas e outras, medidas capazes de ajudar a resolver a questão de segurança pública dormitam nas gavetas de deputados e senadores, sem que se perceba algum sinal, mínimo que seja, de avanço em medidas que poderiam, se não sanar, porque aí a sociedade deveria mudar muito, ao menos minorar a situação.

 

É. Pois é. Menos mal, como você confere a seguir, nas “sugestões de leitura”, que existe quem cavouque para saber como as coisas andam. E não é na mídia grandona (e da que se acha), que esta quer mesmo é vender. E só. Por mais que o discurso, também dela, seja outro.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a reportagem “Segurança pública na gaveta“, de Camilla Shinoda e Edson Sardinha, no Congresso em Foco.

Leia também uma das muitas notas sobre a questão do PCC, registradas  neste espaço. Sugiro esta: Guerra civil. Até que enfim, portais “acordaram” para os novos ataques do PCC em São Paulo”. Ela foi publicada aqui em 30 de agosto de 2006.

Também, se desejar, pode conferir outra nota, que publiquei em 29 de maio passado: “Então, tá! Poderes falam agora em pacote anti-corrupção. Lembra do menino João Hélio?”

 

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