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ANÁLISE. Fala o ex-secretário José Paulo Bisol

Taí mais uma grande sacada do jornal eletrônico Sul21. Foi ouvir um dos caras mais atacados pela mídia hegemônica no Rio Grande, nas últimas décadas do século passado. O ex-desembargador, comentarista de TV e secretário de Segurança Pública no governo Olívio Dutra, José Paulo Bisol.

Aos 85 anos ele mantém uma serena lucidez. E vale a pena conferir, sim, o que tem a dizer sobre justiça, cidadania e, especialmente, sobre os órgãos que cuidam da segurança pública no Rio Grande do Sul, nesses tempos de manifestações massivas na rua. A reportagem e entrevista são de Samir Oliveira e Rachel Duarte. Acompanhe:

Passei anos desmilitarizando a polícia”, lembra José Paulo Bisol

…Ex-secretário de Segurança Pública do governo Olívio Dutra (PT), José Paulo Bisol afirma que passou sua gestão inteira tentando desmilitarizar a Brigada Militar. “Eles são submetidos a uma educação militar antidemocrática”, considera.

Aos 85 anos, José Paulo Bisol recebeu a equipe do Sul21 em sua casa, no município de Osório, para falar sobre segurança pública e policiamento. Ex-candidato a vice de Lula em 1989, quando ainda era filiado ao PSB, Bisol ainda mantém uma filiação formal ao PT – apenas por não ter se dado ao trabalho de cancelar -, mas assegura que não possui mais identificação com o partido. “O PT não existe mais”, entende.

Nesta entrevista, Bisol comenta também sobre as manifestações que vêm ocorrendo no país. Ele se mostra entusiasmado com o movimento, mas lamenta que as causas defendidas, na sua avaliação, sejam “muito pobres”.

A função policial é a mais difícil que existe e escolhemos os mais pobres para realizá-la

Sul21 – Como o senhor avalia estes protestos que vêm ocorrendo no país inteiro ?

Bisol – Eu, pela própria condição da minha vida, sou um espectador, olho de longe. Isso já lamento. É um lamento de velho, pois eu gosto é de participar. Sou solidário com eles. O fato de haver violência é inerente a estes movimentos. O ser humano tem tendência para a violência e se a circunstância o envolve… Por melhor que eu seja, se eu me envolvo num movimento, se eu tenho paixões – e se eu não tenho paixões, não sou bem um ser humano -, essas paixões se manifestam e se põem para fora. A violência tem esse aspecto, ela é nossa. Não é dos outros…”

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