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Parque Itaimbé. Final de tarde de sábado com três guardas. A segurança, no entanto, era nula

Essa ninguém me contou. Eu vi. Havia centenas de pessoas aproveitando o leve calor do final da tarde de sábado, nos cerca de 1,2 mil metros de extensão do Parque Itaimbé, uma das locações públicas mais agradáveis de Santa Maria, bem no coração da cidade.

 

Eram famílias inteiras matando o tempo. Casais, avôs, filhos, netos, grupos de amigos, alguns caminhantes solitários, vários cães. Todos em convivência fraterna. Chimarrão correndo solto. Água, e por certo alguma cervejinha, civilizada e moderadamente tomada. Um final de tarde magnífico, não há dúvida.

 

E, o melhor de tudo: sem bandidos por perto. O que deve ter sido uma dádiva divina, que resolveu proteger aqueles cidadãos em busca de lazer e paz num dos recantos lindos da boca do monte. Sim, porque só Deus mesmo para proteger a população dos que a denigrem, sejam marginais ou vândalos juvenis – que estes também existem.

 

Até porque, se fosse depender da segurança pública, estariam(os) todos ferrados. E não por falta de guardas. Havia três, devidamente uniformizados. E até portando rádios-comunicadores. A supor que poderiam ficar um em cada ponto, distantes 400 metros um do outro, com absoluta facilidade para resolver qualquer rolo. E, se houvesse problema maior, poderiam se reunir.

 

É. Poderiam. Mas estavam juntos, eles e seus rádios e uniformes vistosos, num único ponto. Mais exatamente na (falecida) concha acústica, quase na esquina da Tuiuti. Não me encontrava tão perto. Mas o suficiente para perceber que o papo era animadíssimo. E durou pelo menos meia hora. Digo pelo menos porque foi o tempo em que os vi, naquele local. Depois, se retiraram, juntos, no rumo sul – aliás, oposto àquele em que mais gente havia. Sem proteção. Exceto a divina.

 

PERGUNTINHA CLAUDEMIRIANA: desculpa a impertinência, mas quem é o brilhante chefe de segurança que orienta seus “soldados” a ficar juntos, num único ponto, conversando, em vez de estar dispersos, e a serviço da população? Perdão, repito, pela impertinência, mas devo estar desatualizado e esta é a nova e moderna norma de cuidado com os bens públicos, aí incluídos os contribuintes.

 

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