Em novembro, os filiados petistas em todo o Brasil, coisa de um milhão e qualquer coisa, vão às urnas. Escolherão seus dirigentes em nível nacional, estaduais e municipais.
Uma estratégia que começa a ser percebida, pelo menos no Rio Grande do Sul, é de que todas as correntes internas (e há pelo menos uma meia dúzia delas consideradas relevantes, numericamente) tendem a ir para o voto sozinhas ou com número restrito de aliados. Exatamente para saber, efetivamente, o próprio tamanho.
Entre as principais, no Rio Grande do Sul, está a “PT Amplo e Democrático”, que tem entre seus principais líderes o santa-mariense Paulo Pimenta. Ele é candidato a presidente do partido, no Estado. Mas poderá não ser, segundo as últimas informações, se aliando a outra corrente, a “Democracia Socialista”, de, entre outros, Raul Pont, o atual presidente do PT/RS.
E aí? Aí que amanhã, em Santa Maria, o “Amplo” faz encontro regional. Tão certo quanto você está lendo esta nota é o tema principal da reunião: a eleição interna do PT. O que, aliás, está na pauta oficial informada por seus dirigentes locais. Pimenta estará presente, o que confere ainda maior importância ao que acontecerá, é indício óbvio. Será às 5 da tarde, no plenário da Câmara de Vereadores.
EM TEMPO: se no plano estadual e até nacional ainda não há uma definição clara do “Amplo”, em Santa Maria parece consolidada a ideia de correr em faixa própria. E seus adversários principais serão as correntes Unidade na Luta Democrática (Valdeci Oliveira) e PT de Lutas e de Masssas (Fabiano Pereira). A conferir!
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