6 MESES. Dor e busca por Justiça, em momentos de emoção, música e muito barulho pelas vítimas da Kiss
De manhã, cerca de 60 pessoas. À noite, mais de 300. No lindo sábado santa-mariense, familiares das vítimas mostraram sua dor e clamaram, de novo, por Justiça. E fizeram uma manifestação no calçadão, com suas túnicas pretas numeradas e a disposição de doar roupas para os mais carentes.
Mais tarde, já no início da noite, muito barulho, música, emoção, dor… E outra vez deixando claro que esperam Justiça, os familiares e amigos das vítimas da tragédia lembraram os seis meses decorridos desde que o incêndio levou embora 242 jovens e deixou feridos mais de 600 outros.
A seguir, você confere material específico sobre o que aconteceu antes do ato ecumênico que lotou a catedral metropolitana. O texto original é da versão online do jornal Zero Hora. Embaixo, um link específico para as fotos disponibilizadas pela Associação dos Familiares. As fotos são do feicebuqui da AFVTSM. Acompanhe:
“Um minuto de barulho, seis meses depois da tragédia em Santa Maria
Seguindo a programação que marca os seis meses da tragédia que vitimou 242 pessoas no fatídico dia 27 de janeiro na boate Kiss, familiares, amigos e sobreviventes participaram do tradicional “minuto de barulho”, realizado no dia 27 de cada mês.
Vestindo túnicas pretas numeradas, 242 pessoas – parentes que representam as vítimas da tragédia – caminharam em fila ordenados do número “1” ao “242” desde a tenda que está montada na Praça Saldanha Marinho até a Catedral Metropolitana, seguindo pela Avenida Rio Branco.
Os sinos da catedral começaram a badalar às 18h45min, acompanhados de muitos aplausos. Alguns familiares carregam velas e centenas de pessoas acompanham o ato. Quando chegaram em frente da igreja, formando uma meia lua, os familiares pararam…”
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Exemplo de um ocorrido mal encaminhado. No momento que politizou, dividiu. Funcionários públicos sendo aplaudidos na rua? Fato comum? Não. Fizeram algo além da obrigação? Não. Criaram-se expectativas? Sim.
E o que muita gente não entende. E se te acusarem de algo que tu achas que não é culpado? E se chamarem uma coletiva e jogarem teu nome na lama? E se, dez anos depois, fores inocentado e ninguém mais ligar? Porrete que bate em Chico, bate em Francisco. E o que vai ser das famílias quando todos os julgamentos acabarem? E a gurizada que morreu? Judiaria. No sul, tem significado diferente?