À ESPERA. Enquanto Schirmer não divulga o novo Secretariado, bastidores fervilham em especulações
Tirante Vanoir Koechler, indicação pessoal e técnica do prefeito Cezar Schirmer para a secretaria de Saúde, como você leu agora há pouco aqui no sítio, o que há, enquanto se espera uma informação oficial do Palacete da SUCV, são especulações. E muitas. Fervilham os bastidores.
Também não faltam chutes. Muitos chutes. Artilharia pesada. De maneira que alguma coisa, entre os chutadores, pode significar gol. Mas, certeza, meeeeesmo, só em quem foi escolhido ou escolheu.
Entre as dúvidas mais significativas está a permanência ou não do PDT no governo. Sabe-se que o PMDB quer ver os pedetistas bem longe, depois que seu presidente, Robson Zinn, foi instado a retirar-se da Procuradoria da Câmara – no episódio de ocupação no parlamento. Mas isso não significa que será atendido. Afinal, pode prevalecer uma ideia mais estratégica e, nesse caso, o partido do presidente do Legislativo, Marcelo Bisogno, manteria a secretaria de Mobilidade Urbana. E com Miguel Passini, que lá está.
No entanto, ninguém descarta (e é outra hipótese dos bastidores) que o prefeito alojaria ali o ex-vereador Cláudio Rosa, condenado pela Justiça Eleitoral e que perdeu o mandato (ainda está recorrendo, mas já se consideram escassas as chances de uma reconsideração judicial).
Outras especulações, com alguma chance de êxito, aliás, dão conta de que o ex-secretário de Planejamento no governo José Farret, Flávio Portela, iria para o novo Instituto de Planejamento Urbano, cabendo a Carlos Brasil Pippi Brisola a secretaria de Desenvolvimento. Ou, o que seria mais provável, vice-versa.
Magali Marques da Rocha, hoje na Chefia do Gabinete, iria cuidar da Habitação, de onde sairia Oni Lacerda, que ganharia outra secretaria – quem sabe a de Desenvolvimento Rural. Para o lugar de Magali, o nome é o de Rogério Assis Brasil.
Bueno, este editor apenas veicula as especulações e chutes. Mas não assina qualquer deles, por enquanto. A exceção você já conhece, na secretaria de Saúde.
EM TEMPO: aparentemente, nenhuma novidade (exceção feita a Vanoir, na Saúde) surge, no bojo das especulações. Como se diz no futebol, exceto por uma surpresa, só figurinha carimbada estará no secretariado. E, na verdade, o que sobra para discussão, é o papel a ser desempenhado, ou não, por PDT, DEM e PTB, primos pobres na aliança governista. E os outros partidos? Bem, esses são os partidos “miseráveis” e a eles caberá, até evidência em contrário, apenas uma “bolsa família” política.
Mudam as cadeiras, mas as piranhas e os bois continuam os mesmos…
E o Rodrigão e os vira-casacas que trocaram de partido para apoiar Xirmer na última eleição? Serão secretários de quê?