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Sartori já começou a governar? Ou ainda, a “Catástrofe Instalada” como mecanismo de acumulação de capital – por Narendranath Martins

Mas que moral tem José Ivo Sartori/PMDB e o executivo do Rio Grande do Sul tem para falar em compromisso com a educação? Quando é que ele fantoche da Agenda 2020, vai começar a governar o Estado?

Quando é que ele vai assumir o cargo? A crise é de receita. Existem vários fiscais concursados esperando serem chamados. Existem auditores da fazenda esperando serem chamados. Estudos mostram que a cada R$ 1,00 gasto em fiscalização se recolhe R$ 2,00. Então por que nunca recompôs a fiscalização do Estado. Por que existe ainda este TARF (Tribunal Administrativo para Recursos Fiscais) é mais fácil dar um jeitinho nas dívidas dos grandes devedores do Estado? Propina? Caixa 2? Por que o governo nunca fez uma verdadeira cruzada para cobrar os devedores da dívida ativa? Dívidas cuja regra é a preclusão. Por que o governo nunca fez uma verdadeira reforma em todas as instituições responsáveis pela cobrança dos grandes sonegadores? Por que seguem as isenções, para grandes empresas de forma tão secreta, que nem mesmo o Ministério Público sabe dizer para quem vão estas? Sabem por quê?

O governo Sartori, desde que assumiu, assumiu um compromisso com o grupo de empresários chamado de Agenda 2020, entre estes o Grupo RBS.

Entre os compromissos que este assumiu, estaria a capacidade de recuperação da capacidade de investir na região do Rio Grande do Sul.

Mas como grande parte do que o governo arrecada é para pagar parcelas e serviços da dívida com a União, devido a renegociação assinada por Antônio Britto (na época PMDB), com Sartori como líder do governo na Assembleia Legislativa, esvazia os cofres de forma crescente e não sobra dinheiro. Para além disto sob a liderança do PSDB, criaram a Lei Kandir, cuja finalidade era trazer dólares (divisas) para o Brasil, pois o Plano Real, que ajudou no combate a inflação, com sua âncora cambial, valorizou o real em relação ao dólar, gerando problemas nos balanços de pagamento, com o resto do mundo.

Assim os estados exportadores assumiriam a tarefa de exportar sem recolher ICMS sobre as exportação. Hoje a União tem quase 50 bilhões de dívidas com o Rio Grande do Sul. Quando Sartori começou a tentar negociar isto de verdade? Quando este começou a sentar e se articular com estados em situação parecida?

Qual a saída para Sartori/PMDB e sua escumalha de deputados e partidos da base aliada da vigarice e da incompetência? Satanizar os serviços e os servidores públicos. O estado segundo estes, seguindo a cartilha de seus chefes da Agenda 2020, é muito grande, gasta demais com pessoal e está em atividades as quais deveria assumir seria a iniciativa privada, pois dariam prejuízo para o Estado. Banrisul da prejuízo? Sulgás da prejuízo? A CRM da prejuízo?

A questão fundamental para o governo desde o início foi montar o sistema da “Catástrofe Instalada”, onde o governo faz medidas duras, mas porque não existem outras alternativas. E isto ganha eco e penetração social, através da mídia corporativa, que é veículo do sistema da “Catástrofe Instalada”, sócia, mandante e signatária de proveitos econômicos e financeiros futuros.

Enquanto estes elementos cuja religião são a economia e seus dogmas liberais, governarem o Estado, direta ou indiretamente, a catástrofe instalada não desaparecerá. Haverá dias de desesperança , de medo, mas os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público têm que ser a vanguarda na derrota deste sistema de catástrofe. Temos que construir alternativa política para este Estado que limpe a Agenda 2020, do governo do Rio Grande do Sul e da Assembleia Legislativa e guerrear o tempo que for com estes marginais da imprensa corporativa e com este judiciário de classe. Só assim sairemos desta situação e voltaremos a pensar em dias melhores, com esperança de melhoras para todos e com esperanças calcadas em uma base concreta que nos permita a voltar a sonhar com um Rio realmente Grande, do Sul, para todos.

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