JudiciárioSanta MariaTragédia

ERRO OU MENTIRA? Testemunha da Kiss muda, no Judiciário, depoimento que deu à polícia, no inquérito

kiss seloÉ verdade que, ainda na tarde desta terça, Márcia Helena Costa da Silva, que trabalhava na Kiss, voltou à polícia para retificar o suposto depoimento dado após à tragédia – e que fez parte do inquérito. Disse, conforme MATERIAL da versão online do Diário de Santa Maria, que o relato feito aos policias era “sobre o que ocorreu com um colega que trabalhava na cozinha”.

Bueno, mas antes, de manhã, no Fórum, sua manifestação, ouvida na condição de vítima, de que não estava na Kiss na madrugada da tragédia, provocou estupor nos presentes, o pedido de uma notícia-crime por parte da defesa de Mauro Hoffmann e a decisão do juiz Ulysses Lousada – que determinou a apuração do caso.

O depoimento de Márcia Helena acabou desconsiderado e ela foi dispensada. Mas não foi, claro, a única pessoa a depor, nesta terça-feira, no processo criminal da Kiss. Quem conta isso e o que mais aconteceu é o repórter Luiz Roese, em material originalmente publicado no portal Terra. A seguir:

Testemunha diz que não estava na Boate Kiss e é dispensada de júri

Um dos depoimentos mais esperados para esta terça-feira no processo criminal da tragédia da Boate Kiss, no Fórum de Santa Maria (RS), acabou frustrado. Isso porque uma mulher que trabalhava na casa noturna, que seria ouvida na condição de vítima (sem o compromisso de falar a verdade) disse que não estava no estabelecimento na madrugada de 27 de janeiro, quando aconteceu o incêndio que causou a morte de 242 pessoas. Por isso, ela acabou dispensada.

O primeiro depoimento do dia foi o do personal trainer Ezequiel Lovato Corte Real, que salvou “de 20 a 30 pessoas” da Boate Kiss. Ele disse que chegou a ver o início do fogo, quando o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos – que é um dos réus – começou a pular no palco, cantando e segurando um artefato pirotécnico.

Ezequiel afirmou que viu o músico tentando usar um extintor de incêndio, mas que saiu só “um bafo de pó branco”. “O pessoal vaiou. O fogo era pequeno, mas se espalhou muito rápido. Em 20, 40 segundos, já tinha uns cinco metros de fogo”, disse Ezequiel.

O jovem, que já havia trabalhado como barman na Kiss em uma festa, ajudou a retirar várias pessoas de dentro da boate. No início, antes de os bombeiros chegarem, ele e outros jovens montaram uma equipe para resgatar pessoas e até ligaram para um amigo que não estava na casa noturna para pedir ajuda…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo