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FEMINISMO. “Vadias” de Santa Maria vão às ruas

Não foram poucas as mulheres (e homens também) que enfrentaram a chuva para a marcha
Não foram poucas as mulheres (e homens também) que enfrentaram a chuva para a marcha

Em defesa da mulher. Contra o preconceito. Aliás, contra todos os tipos de preconceito. Essas e outras palavras de ordem foram gritadas na tarde de muita chuva em Santa Maria, nesta sabatina. Foi mais uma “Marcha das Vadias”, que percorreu as ruas do centro da cidade, a partir da concha acústica do Parque Itaimbé.

No jornal A Razão desta segunda-feira, você terá mais detalhes. Mas vale conferir o relato feito para o sítio, pela repórter Gabriela Peruffo, com fotos de Rafael Dias. Acompanhe:

Vadias de Santa Maria foram para a rua

Não somente por direitos, mas também por respeito, que as “vadias” de Santa Maria marcharam nas ruas do centro, na tarde de hoje. Depois de se concentrar na Concha Acústica, no Parque Itaimbé, a Marcha seguiu pelas ruas centrais e terminando na Gare da Estação.

Conforme Marina Martinuzzi, integrante do Coletivo Marcha das Vadias, a descontrução do termo vadia simboliza a luta de gêneros. “Que bom que a gente pode ressignificar o termo, descontruir o que ele trás de negativo e também traz o contraponto de liberdade”, explica.

As integrantes do coletivo lamentam que ainda existe um grande número de mulheres que sofrem com a violência de gênero, e lembram que é importante ampliar a discussão e combater o machismo. “A marcha surge na luta de igualdade, de um estaco laico, da liberdade do nosso corpo e também contra violência”, afirma Nathália Drey Costa, também integrante do Coletivo.

Mesmo abaixo de chuva forte, homens e mulheres caminharam, por diversas demandas do movimento feminista nacional. Mais atenção por parte do poder público, por leis específicas, pela descriminalização e legalização do aborto, são algumas das pautas.

“O DCE apoia a luta, pois infelizmente tem muitas mulheres que sofrem, não só violência, mas situações machistas, dentro de casa, dentro da universidade”, explica a acadêmica de Serviço Social, Cintia Florence, que também é coordenadora do Diretório Central dos Estudantes.

Ao longo do percurso, a manifestação parou em frente a uma igreja evangélica, na Avenida Rio Branco, enquanto os participantes pediam estado laico e liberdade da mulher, além de determinações religiosas.

Já na Gare, Geanine Escobar, da Juventude Negra Feminista, declamou poemas com temas de igualdade racial e de gênero, provocando aplausos de todos os presentes. Ao longo do ano, o Coletivo organizou diferentes atividades para debater as pautas feministas e ampliar a discussão para toda sociedade santa-mariense.” 

Contra todos os preconceitos e pelo direito da mulher decidir o que fazer com o próprio corpo
Contra todos os preconceitos e pelo direito da mulher decidir o que fazer com o próprio corpo

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2 Comentários

  1. Todo poder às “Vadias” e ao direito da autonomia de seus corpos! E, enquanto o Natal não chega, os poderes locais poderiam ir organizando a “Marcha dos Vadios”.

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