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NA PERIFERIA. População do Cipriano da Rocha nas ruas. Cobra da Prefeitura solução para suas carências

Carências daquela comunidade, e suas reivindicações, expostas na manifestação de hoje
Carências daquela comunidade, e suas reivindicações, expostas na manifestação de hoje

A manifestação, que aconteceu agora à tarde, foi organizada pelo chamado “Bloco de Lutas”, que tem entre seus integrantes lideranças estudantis, do movimento social e até das vítimas da tragédia de 27 de janeiro.

Mas, o que aconteceu lá e o que pretendem os moradores você fica sabendo no material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir:

Manifestação no Loteamento Cipriano da Rocha
Dezenas de pessoas foram às ruas do Loteamento Cipriano da Rocha (zona oeste da cidade, entre a Cohab Tancredo Neves e o Parque Pinheiro Machado) cobrar do poder público municipal atitude em relação a uma série de carências que atinge aquela comunidade, como por exemplo, transporte público caro e de má qualidade, falta de condições na unidade básica de saúde, ausência dos Correios e de área de lazer.

A manifestação deste sábado à tarde foi organizada pelo ‘Bloco de Lutas’, grupo composto por estudantes de diversos coletivos, movimentos sociais e de familiares de vítimas da Kiss, como é o caso do Movimento Santa Maria do Luto à Luta. O ato, que ocorreu em uma região periférica pela segunda vez, tem o objetivo de descentralizar as ações do Bloco.

Os manifestantes caminharam pelas ruas do loteamento, com faixas, cartazes, batucada, e um grupo chegava de casa em casa distribuindo um panfleto intitulado “Manifesto Popular em defesa de direitos”. Após a caminhada, os participantes do ato se reuniram em frente à sede da Associação Comunitária. Nei D’Ogum, morador da comunidade e também militante do Bloco de Lutas, reiterou os pontos principais da pauta de reivindicações. Ele ressaltou o abandono da região em relação às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que beneficiariam a comunidade. Segundo ele, já se foram cinco anos de tentativa de negociação com a prefeitura de Santa Maria. “Agora, basta!”, exclamou indignado.

O protesto de Nei foi corroborado pela dirigente da Associação Comunitária, Sandra Monteiro. Ela comentou que a creche do local, apesar dos recursos federais que vieram, não foi feita. Também comentou sobre a área que deveria ser de lazer, mas que se encontra alagada e tomada pelo barro.

Falaram pelo Bloco de Lutas Alex Monaiar, do DCE, e Carina Mignon, do Movimento Santa Maria do Luto à Luta. Monaiar saudou a importância de ações junto às comunidades enquanto Carina lembrou os seis meses da tragédia da Kiss e criticou as decisões do Ministério Público, que isentou os agentes públicos/políticos de responsabilidade. Após as falas, o grupo se organizou para a realização do trancamento da BR-287 (Faixa de São Pedro).

Pautas principais:

– Linhas e horários de ônibus para todos os bairros da região, principalmente para o Cipriano da Rocha, onde não existe esse serviço, e as pessoas precisam se deslocar até a Cohab Tancredo Neves ou Parque Pinheiro Machado;

– Redução da passagem urbana de R% 2,45 para R$ 2,00;

– Conclusão das obras da creche do Loteamento Cipriano da Rocha;

– Melhoria do atendimento no posto de saúde Rubem Noal: contratação de mais médicos e outros profissionais de saúde, maior infraestrutura e atendimento humanizado.”

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