OBSERVATÓRIO. “Em dia com Santa Maria”, o elogio e a crítica. Única saída ou incentivo para os caloteiros?

Luneta

Num ano em que muitos decidiram simplesmente deixar de fazer, o Projeto Esperança e sua coordenadora, irmã Lourdes Dill, dão exemplo de como se age, em momentos difíceis.

Em resumo, os eventos da economia solidária em curso na comuna são, antes de tudo, uma demonstração que, quando se quer, se faz. Ponto.

O resultado? Milhares de visitantes, troco extra entrando na economia da cidade e, sobretudo, a certeza que Santa Maria não para. Pelo menos não neste segmento.

“Em Dia com Santa Maria” é um programa possível, talvez o único disponível à prefeitura, para ampliar a arrecadação. É a tentativa de buscar recursos não pagos.

Isso não o livra de críticas. A recorrente é essa: “prêmio ao mau pagador. Já os que sofrem, mas cumprem com suas obrigações, acabam penalizados”.

Também soa sem sentido a ideia (aliás, nada original) de um projeto proibindo novas anistias num período de dez anos. Afinal, outro projeto pode mudar tudo de novo.

O colunista detectou queixas de parte dos petistas com o que seria o comportamento, digamos, “notório”, de Helen Cabral, em clara (pré)campanha para a Assembleia.

Ainda assim, os reclamantes reconhecem não haver, necessariamente, colisão – pois “estamos todos dentro do mesmo barco e há lugar para todos”.

Começa, e olha que o cara sequer foi referendado pelos conselhos da UFSM, a especulação em torno primeiro escalão da reitoria, na gestão Paulo Burmann.

Aos poucos, mas não tão lentamente, os grupos que apoiaram o então candidato se mostram. Afinal, querem a sua parte, no poder central da instituição.

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