Estimativa. Reajuste de servidores federais joga ao menos R$ 2 milhões/mês na economia de SM
Tratei dessa questão na semana passada, mas não custa relembrar: a decisão do governo federal, de manter os anunciados reajustes para os servidores públicos tem um significado pra lá de importante para a economia santa-mariense. Ninguém soube me precisar exatamente quantos são os barnabés federais na boca do monte mas, seguramente, entre civis e militares, passam de 10 mil. Ou, computando as famílias, 50 mil pessoas, no mínimo.
É esse contingente todo que passa a receber, já neste mês, um reajuste (agora reafirmado) que varia, conforme a categoria e a função, entre 5% e 30%. Pouca coisa? Com um salário médio de R$ 2 mil e um reajuste de, digamos, 10%, são nada menos que R$ 2 milhões injetados na cidade a cada 30 dias. É troco que vai para o consumo ou a poupança, mas fica por aqui mesmo, na quase totalidade.
É claro que isso acaba tendo um custo social, também. Mas é bem menor que o benefício, tomando o caso específico de Santa Maria. Em relação a outros efeitos, acompanhe reportagem distribuída pela Agência Brasil, com texto de Wellton Máximo e foto de Antonio Cruz. A seguir:
Com reajustes, gastos com funcionalismo podem aumentar para até 5,2% do PIB
Com impacto previsto de R$ 6 bilhões no segundo semestre, a manutenção da segunda rodada de reajuste para o serviço público, confirmada sexta (3) pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, aumentará a proporção entre os gastos com pessoal e o Produto Interno Bruto (PIB), soma de tudo o que a economia produz. Se forem considerados os aumentos já concedidos, o governo chegará ao fim do ano tendo desembolsado quase R$ 30 bilhões a mais com o funcionalismo do que em 2008, alta que equivale a 0,7% do PIB.
Em agosto do ano passado, ao enviar para o Congresso a proposta para o Orçamento Geral da União de 2009, Paulo Bernardo (foto) havia anunciado que o Executivo pretendia aumentar para 4,93% do PIB as despesas com o funcionalismo. Os números deste ano, no entanto, mostram que as estimativas estão sendo superadas.
No ano passado, as despesas com o funcionalismo do Poder Executivo somaram R$ 130,8 bilhões, equivalente a 4,5% do PIB. Somente nos cinco primeiros meses de 2009, o pagamento dos servidores totalizou R$ 60,8 bilhões, cerca de R$ 11 bilhões a mais do que montante referente ao mesmo período de 2008 e equivalente a 5,1% do PIB acumulado de janeiro a maio.
Por causa da despesa extra, estimada em R$ 29 bilhões pelo Ministério do Planejamento, os gastos com pessoal deverão encerrar o ano aproximadamente em R$ 160 bilhões. Se for levado em conta o PIB nominal de R$ 3,055 trilhões, informado no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas enviado ao Congresso no final de maio, a folha de pagamento do Executivo poderá chegar a 5,2% do PIB…
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