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Não custa lembrar. Reforma política é uma grande conversa mole. A exceção é o casuismo

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na manhã de 19 de junho de 2007, uma terça-feira:

“Será que vai?! Em defesa da reforma que, no fundo, e no raso também, ninguém quer

Faz década e meia que os políticos discutem a possibilidade de uma reforma. Contam-se aos milhares os projetos esparsos que visam a mudança de uma ou outra regra. Quando isso aconteceu, foi casuísmo puro. Caso específico dos cinco anos para José Sarney, lembra? Que se transformaram em quatro depois para Fernando Collor e mais tarde na reeleição para Fernando Henrique Cardoso. Você esqueceu? Eu, não. E já querem mudar de novo, para beneficiar Luiz Inácio Lula da Silva e o PSDB (qualquer que seja o candidato presidencial), acabando com a reeleição e aumentando, de novo, o mandato para cinco anos.

 

Enfim, só se mudou algo para beneficiar alguém. De preferência, que está no poder. Mas, há meia década, o deputado Ronaldo Caiado, do DEM de Goiás (que já foi presidente, lembra, da UDR – União Democrática Ruralista?) passou a coordenar uma comissão destinada a tratar da reforma política. Ele levou a coisa a sério. E produziu um consistente, e progressista, relatório. Mas nada foi votado. Não havia interesse. Agora, diz-se, há. E por isso será (mesmo?) votado um conjunto de propostas que, genericamente, denominou-se reforma política...”

 

Para ler a íntegra, acesse aqui.

 

PASSADOS EXATAMENTE 18 MESES, ou ano e meio, a única coisa que os parlamentares conseguiram, nessa história de reforma política, foi produzir um parecer, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, em que se sugere o fim da reeleição e o aumento do mandato dos eleitos para cinco anos. Um grande retrocesso. Mas que póde ser aprovado. Reforma meeeesmo, na-na-ni-na-não.

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