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SECRETARIADO. Sem grandes novidades até aqui, Schirmer quer fazer diferença na Saúde. Saiba como

PP em peso no palacete: “questões relativas à cidade e à administração” (foto Felipe Pires)
PP em peso no palacete: “questões relativas à cidade e à administração” (foto Felipe Pires)

Diz-se que até esta terça-feira, o Palacete da SUCV convoca entrevista coletiva do prefeito. Ele anunciaria os nomes do secretariado do segundo mandato, que começaria efetivamente agora, mesmo quase sete meses após iniciado.

Conversando com as mais diversas fontes governistas neste final de semana, há uma convicção: a menos que Cezar Schirmer tire algum coelho da cartola, é improvável que algum nome muito diferente dos já especulados integre o primeiro escalão. Que, por sinal, não deverá ter mais que quatro, quem sabe cinco, no máximo seis novidades. E isso significa um terço do total.

Então, para contrabalançar, Schirmer estaria apostando tudo num único setor: a Saúde. Parece conformado com escolhas talvez importantes, mas sobretudo técnicas, em outras áreas. Ali, no entanto, inclusive por conta das críticas fortes que têm recebido, com repercussão midiática, não pode errar.

Qual a saída? São forte as indicações de que o prefeito faz muita pressão para que o médico Renor Beltrami aceite a missão. Inclusive para dar a entender que o PP, do qual Beltrami é presidente (o que oferece também uma resposta política) faz parte efetiva do consórcio do Poder. Aliás, Partido Progressista que, na última sexta-feira foi em peso papear com Schirmer, no Palacete, para, como relatou a assessoria de imprensa do Gabinete,  discutir “questões relativas à cidade e à administração municipal”.

Pooois é. Para que isso funcione e Beltrami aceite, será necessário, porém, que o médico resolva uma série de questões profissionais. Aliás, as mesmas que o impediram de aceitar o convite feito pelo menos duas vezes, ambas no primeiro mandato. Vai conseguir? É a pergunta.

OPINIÃO CLAUDEMIRIANA. Renor Beltrami seria um grande acerto do prefeito, na formação do secretariado. No entanto, inclusive porque já conversou várias vezes com ele a respeito, somente com as devidas garantias de que medidas simples (mas que têm custo) sejam tomadas, dificilmente conseguirá levar a termo a tarefa. Uma delas é a sempre anunciada e nunca realizada interligação eletrônica entre as várias unidades de saúde da comuna. Afinal, é inadmissível que não se consiga saber o que cada uma delas faz, levando os pacientes, não raro, a um verdadeiro rodizio em busca de atendimento. Mas, não há dúvida: dentre os quadros políticos disponíveis ao governo, Beltrami é dos que está no andar de cima.

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2 Comentários

  1. A falta de interligação entre as unidades de saude no município gerá um custo enorme para as pessoas. Da vez que me aventurei no SUS, para agendar a consulta com o especialista, tive que sair do posto de saúde e ir na Secretaria de Saúde ‘agendar’ (entre aspas, porque não se sai de la com o dia e hora da consulta), e depois voltar lá para buscar a autorização para a consulta. Alem disso, é complicado ir e voltar de ônibus da Secretária de Saúde.

    O que a prefeitura deveria começar a pensar em fazer é uma infraestrutura de rede para interligar, num primeiro momento, as unidades de saúde, depois as estruturas administrativas, depois as escolas municipais e estaduais, depois praças e locais públicos, as cameras de vigilância e as unidade de policias, possibilitando, além de facilitar a administração municipal, oferecer acesso a internet de banda larga para esses locais e para população em geral especialmente nos locais mais pobres, onde as empresas não tem interesse de ofertar. Evidentemente, custa caro, da ordem de dezenas de milhões, ou mais. Mas, dúvido, que a cidade, e seus políticos não teriam condições de angariar fundos para isso ao longo do tempo.

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