Um vareio. Calheiros, do PMDB, humilha Agripino, do PFL, e vai continuar presidindo o Senado
Não teve nem graça. Renan Calheiros, do PMDB, fez 51 votos contra 28 do seu oponente, José Agripino Maia, do PFL. Ambos nordestinos, o primeiro de Alagoas, o segundo do Rio Grande do Norte.
Calheiros, preferido do Palácio do Planalto, contou com apoios múltiplos, muitos deles vindo inclusive de siglas oposicionistas. Recebeu votos, por exemplo, suspeita-se, do próprio PFL de Agripino.
Já o pefelista contabiliza as traições de que foi vítima. Afinal, fez menos votos do que a soma das bancadas do PFL e do PSDB, que o apoiavam. Contava com pelo menos 33 votos. Logo, foi traído por pelo menos cinco.
Saiba mais sobre o pleito para a Presidência do Senado, aliás acumulada com a do próprio Congresso, no relato do site especializado Congresso em Foco. A seguir:
Renan vence a eleição no Senado
Com o apoio do governo, peemedebista confirma favoritismo e vence José Agripino
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) acaba de ser reeleito presidente do Senado. Numa eleição marcada pela falta de debate público e por uma silenciosa batalha nos bastidores, Renan derrotou o senador José Agripino (PFL-RN) por 51 votos a 28. Um voto foi anulado, e um em branco foi registrado. Isso mostra que não havia disputa entre governo e oposição, declarou o peemedebista.
Renan afirmou que irá buscar todas as legendas para garantir a unidade da Casa. Para o segundo biênio a frente do Senado, ele promete garantir a independência do Parlamento. No passado nós aprovamos mais leis do Legislativo do que do Executivo, o que prova nossa autonomia, disse.
Agripino teve dois votos a menos do que a soma das cadeiras dos dois partidos que o apoiavam, o PFL e o PSDB. Como ele era apoiado explicitamente por três senadores peemedebistas (Almeida Lima, do SE; Jarbas Vasconcelos, de PE; e Garibaldi Alves, RN), não se pode descartar a hipótese de ter havido mais do que duas traições na banda oposicionista.
Segundo o senador potiguar, que foi reconduzido à liderança do PFL na Casa, é necessário que a oposição se solidifique, mas que não haja motivada pelas emoções. A oposição precisa manter a racionalidade, porque senão perde a credibilidade, disse o pefelista. “Tive menos votos do que eu esperava. Porém, da minha parte, não há mágoas em relação ao PSDB e ao PFL.”, declarou. “Resultado não se discute. Vou é tentar descobrir onde foi que eu errei”, complementou.
Renan, por sua vez, foi capaz de capturar simpatias até mesmo de senadores que não vêem com bons olhos o governo Lula. É o caso do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB). “Tenho posição de independência em relação ao governo, mas o meu candidato é candidato do partido”, afirmou ele ao Congresso ao Foco.
O ex-governador disse esperar que Renan Calheiros se empenhe em favor da reforma política, principalmente para que os governadores em disputa pela reeleição sejam obrigados a deixar
SE DESEJAR ler a íntegra, pode fazê-lo acessando a página do Congresso em Foco na internet, no endereço http://congressoemfoco.ig.com.br/Noticia.aspx?id=14388.
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