Coluna Observatório. A pressão (inócua?) sobre Valdeci Oliveira
Grupos gostariam de
enquadrar Valdeci.
O método, porém…
Divulgou-se (não aqui), há alguns dias, que grupos descontentes com a atuação de Valdeci Oliveira, mais exatamente os ligados a Fernando Menezes e Fabiano Pereira, estariam dispostos a propor que Dionizio Kuchinski, por eles bancado, saia do secretariado e assuma vaga na Câmara, onde criaria problemas para a Prefeitura. Por conseqüência, iria pela ribanceira o frágil acordo feito nos últimos meses entre as correntes petistas.
A questão é: a ser verdadeira a informação, qual o efeito prático? A rigor, nenhum. Exceto que poderá até voltar-se contra os interessados.
Afinal, e a coluna fez uma revisão do que está por ser votado de estratégico, para Valdeci, no Legislativo. Descobriu que, exceção feita ao Orçamento de 2008, sempre passível de negociação, ainda mais em ano eleitoral, só um projeto efetivamente relevante pode interessar ao prefeito: a instituição da CIP (Contribuição de Iluminação Pública).
Mesmo no caso, se aprovada, ótimo para Valdeci, que se livrará de um enrosco que pode inviabilizar futuras administrações. Isso mesmo, futuras. Isto é, se não aprovada, criará rolo para o próximo prefeito. Que pode ser do PT. Ou do PMDB. Ou de outra sigla representada na Câmara.
Assim, a pressão de grupos do PT sobre Valdeci somente terá efeito interno na sigla. E relativo. Afinal, Dionízio, para ficar no caso citado, se sair da secretaria, quem garante que irá para a Câmara? É o terceiro suplente. O segundo é Vilmar Galvão – que pode antecipar o retorno previsto inicialmente para abril.
Aliás, Kuchinski pode ser o único perdedor: sai da secretaria, se quiser. Mas não será vereador. Logo…
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