Ministério PúblicoSanta MariaTragédia

KISS. Mais uma etapa. Agora, Promotores decidem o futuro do Inquérito Policial Militar. Bombeiros são o alvo

kiss seloDaqui a pouco, às 4 e meia da tarde, mais um ato se anuncia, consequência das investigações acerca de responsabilidades pela tragédia de 27 de janeiro. Os promotores de Justiça Joel Dutra e Cezar Pivetta Carlan anunciam, em entrevista coletiva, suas decisões após a análise do Inquérito Policial Militar (conduzido pela Brigada Militar) que investigou a ação dos bombeiros.

Tanto quanto já havia acontecido no caso do inquérito criminal, supõe-se que haverá modificações no trabalho policial. Não se sabe exatamente o quê. No caso anterior, como se sabe, o inquérito foi sensivelmente desidratado, a ponto de, dos 28 responsabilizados, apenas oito permanecerem, e só quatro correm o risco de ir a júri popular.

E agora? Há indícios de que o trabalho feito pela BM não será acolhido totalmente. Muito pelo contrário. Será? Vale a pena conferir, a propósito, o material publicado nesta segunda-feira pelo jornal A Razão. A reportagem é de Luiz Roese. A seguir:

MP conclui denúncia de bombeiros em relação à Kiss

Nesta segunda-feira, 19, mais apontamentos em relação à tragédia da Boate Kiss, que resultou na morte de 242 pessoas, vão chegar à Justiça. Desta vez, será a Militar. Serão apresentadas as conclusões do Ministério Público de Santa Maria sobre a responsabilidade de bombeiros para a ocorrência do incêndio na casa noturna, no dia 27 de janeiro deste ano. Os promotores não antecipam as conclusões, mas avisam que o enfoque é diferente em relação ao que foi investigado pela Brigada Militar. Por isso, mais militares devem ser apontados, por crimes até mais graves do que os especificados pelo inquérito policial militar (IPM).

O IPM, que apontou a responsabilização de oito bombeiros, foi entregue no início de julho na Auditoria da Justiça Militar de Santa Maria, que repassou o material para o Ministério Público. O inquérito veio do comandante geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, que não fez reparos aos apontamentos feitos pelo coronel Flávio da Silva Lopes, responsável pelo IPM. Sendo assim, o inquérito policial militar chegou ao MP de Santa Maria da mesma forma que ele foi concluído, no início de junho.

O tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, ex-comandante dos bombeiros em Santa Maria, foi indiciado por condescendência criminosa, uma vez que sabia da condição do sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza como sócio da empresa chamada Hidramix, que atua no ramo de “sistemas de prevenção de incêndio”. Se o apontamento for mantido pelo MP, a pena para…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo